Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2025

Presidente do BC contraria ‘mercado’ e garante permanência no cargo

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Quinta, 17 de Novembro de 2022 às 12:22, por: CdB

Essa posição tem sido reforçada nas últimas declarações de Campos em meio ao estresse em torno das negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que aumenta em quase R$ 200 bilhões as despesas do Orçamento de 2023 que ficarão fora do teto de gastos.

Por Redação - de Brasília
Presidente do Banco Central (BC), o economista Roberto Campos Neto não escondeu, nesta quinta-feira, a preocupação com a piora do risco fiscal no mercado financeiro, mas garantiu que permanecerá no cargo até o fim do mandato à frente Banco. Com a aprovação da autonomia do BC, Campos Neto teve mandato definido até 31 de dezembro de 2024, o que garante sua permanência no comando do BC nos dois primeiros anos do terceiro mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Presidente do Banco Central, o economista Campos Neto tem mandato no cargo até 2024
Essa posição tem sido reforçada nas últimas declarações de Campos em meio ao estresse em torno das negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que aumenta em quase R$ 200 bilhões as despesas do Orçamento de 2023 que ficarão fora do teto de gastos (a regra que limita o crescimento das despesas à variação da inflação).

Comando

Condições mais desfavoráveis por parte de grandes investidores com a PEC tem alimentado especulações não procedentes de que o presidente do BC deixaria o cargo por causa do risco da PEC para não ter que enfrentar um cenário de piora também do quadro inflacionário. Ao contrário, em evento recente, na 12ª edição do Bradesco BBI CEO Forum, destacou que a autonomia do órgão, aprovada no ano passado, será “testada” agora com a troca de comando no governo federal. Campos Neto já se colocou à disposição para ajudar o novo governo e tem buscado informações sobre as discussões do novo regime fiscal que substituirá o teto de gastos.
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