Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Preços sobem mais, já na saída da linha de produção

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Quarta, 01 de Dezembro de 2021 às 11:19, por: CdB

Com o resultado de outubro, o IPP acumula taxas de inflação de 26,57% nos dez primeiros meses do ano e 28,83% em 12 meses. Em outubro, 22 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços. Os dois setores que apresentaram deflação (queda de preços) foram indústrias extrativas e produtos farmoquímicos e farmacêuticos.

Por Redação - do Rio de Janeiro
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos industrializados, na saída das fábricas, registrou inflação de 2,16% em outubro deste ano. A taxa é superior ao 0,25% de setembro deste ano, mas inferior aos 3,41% de outubro do ano passado. O dado foi divulgado nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Os produtos têm os preços majorados antes mesmo de sair da linha de produção
Com o resultado de outubro, o IPP acumula taxas de inflação de 26,57% nos dez primeiros meses do ano e 28,83% em 12 meses. Em outubro, 22 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços. Os dois setores que apresentaram deflação (queda de preços) foram indústrias extrativas (-2,18%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-2,87%). Entre os produtos que tiveram inflação, os destaques ficaram com refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%), outros produtos químicos (6,38%), metalurgia (2,82%) e alimentos (0,75%). Entre as quatro grandes categorias de uso, a maior alta de preços foi observada entre os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (2,94%), seguidos pelos bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,72%), pelos bens de consumo semi e não duráveis (0,94%) e pelos bens de consumo duráveis (0,93%).

Índice semanal

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), por sua vez, registrou inflação de 1,08% em novembro deste ano, taxa superior ao 0,77% registrado no mês anterior. Em 12 meses, o IPC-S acumula taxa de 9,89%, também superior aos 9,73% acumulados até outubro. A alta da taxa mensal de outubro para novembro foi puxada por apenas dois dos oito grupos de despesas que compõem o IPC-S. A inflação de transportes mais do que duplicou no período, ao passar de 1,31% para 3,07%. Já os gastos com habitação passaram de 0,37% para 0,56%. Por outro lado, seis grupos de despesa tiveram queda na taxa de um mês para outro: alimentação (passou de 0,88% para 0,66%), vestuário (de 0,81% para 0,59%), saúde e cuidados pessoais (de 0,25% para 0,16%), educação, leitura e recreação (de 1,57% para 1,51%), despesas diversas (de 0,28% para 0,20%) e comunicação (de 0,44% para 0,09%).
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