Oito dos nove grupos pesquisados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tiveram alta no mês passado, ainda que menos intensa. O índice de difusão, que aponta a extensão da inflação, atinge 72% dos itens, um pouco abaixo de abril (78%). Entre destaques de aumento, segundo o IBGE, estão remédios, gasolina e passagens aéreas.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) reduziu o ritmo de alta em maio e variou 0,47%, ante 1,06% no mês anterior e 0,83% um ano atrás. Mas ainda é uma inflação generalizada, que atinge a maior parte dos grupos e itens pesquisados pelo IBGE. Agora, pelos dados divulgados nesta quinta-feira, o indicador oficial de inflação soma 4,78% no ano e 11,73% em 12 meses.
A moeda brasileira tende a se desvalorizar ainda mais com a alta nos índices de inflação
Oito dos nove grupos tiveram alta no mês passado, ainda que menos intensa. O índice de difusão, que aponta a extensão da inflação, atinge 72% dos itens, um pouco abaixo de abril (78%). Entre destaques de aumento, segundo o IBGE, estão remédios, gasolina e passagens aéreas.
Reajustes
O único grupo com queda em maio foi Habitação (-1,70%), o que teve impacto de -0,26 ponto percentual no índice total. Esse resultado se deve, principalmente, à energia elétrica (-7,95%), que caiu pelo segundo mês seguido. Em abril, deixou de haver a cobrança extra proporcionada pela bandeira de escassez hídrica.
Mas várias regiões fizeram reajustes tarifários. Ainda nesse grupo, o gás de botijão recuou 1,02% e o encanado teve elevação de 2,23%. A taxa de água e esgoto subiu 2,73%, com reajustes em São Paulo e Curitiba.
A maior alta de maio foi do grupo Vestuário: 2,11% e impacto de 0,09 ponto. De acordo com o IBGE, subiram os preços médios de roupas masculinas (2,65%), femininas (2,18%) e infantis (2,14%), além de calçados e acessórios (2,06%). Já joias e bijuterias caíram (0,34%).