Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Preços dos alimentos ainda sobem, apesar da nova deflação

Arquivado em:
Sexta, 09 de Setembro de 2022 às 13:14, por: CdB

O limão foi o item que apresentou maior aumento de preço mensal no IPCA de agosto, com alta de 48,46%, segundo a pesquisa do IBGE. Ainda entre os maiores aumentos do mês estão a tangerina (21,57%), o melão (11,54%), e a batata-doce (10,47%). Fora do campo da alimentação, itens como artigos de maquiagem (7,12%) e perfume (5,95%) também tiveram alta.

Por Redação - do Rio de Janeiro
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação no país, voltou a registrar deflação em agosto: -0,36%, ante -0,68% no mês anterior. Com isso, agora soma 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, deixando o campo dos dois dígitos. O resultado se deve, basicamente, à súbita redução de preços dos combustíveis, surgida em paralelo à campanha eleitoral. A alta dos combustíveis era um dos fatores de impopularidade do atual governo.
limao.jpg
O limão foi o item que mais subiu entre os produtos alimentícios
Assim, apenas o grupo Transportes (-3,37%) contribuiu com queda de 0,72 ponto percentual no resultado de agosto. No mês passado, os preços dos combustíveis caíram 10,82%, em média. O da gasolina recuou 11,64% e o do etanol, 8,67%. Com -0,67 ponto, a gasolina teve o principal impacto entre os 377 itens que compõem o IPCA. Também tiveram queda os preços do gás veicular (-2,12%) e do óleo diesel (-3,76%).

Alimentação

O limão foi o item que apresentou maior aumento de preço mensal no IPCA de agosto, com alta de 48,46%, segundo a pesquisa do IBGE. Ainda entre os maiores aumentos do mês estão a tangerina (21,57%), o melão (11,54%), e a batata-doce (10,47%). Fora do campo da alimentação, itens como artigos de maquiagem (7,12%) e perfume (5,95%) também tiveram alta. Em Comunicação (-1,10%), destaque para reduções nos planos de telefonia fixa (-6,71%) e móvel (-2,67%). Já no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (alta de 1,31%), o IBGE cita aumentos dos itens de higiene pessoal (2,71%) e planos de saúde (1,13%). Ainda no grupo Alimentação e Bebidas (0,24%, ante 1,30% em julho), o resultado da alimentação no domicílio (0,01%) indica estabilidade. Mas foram apuradas altas em produtos como frango em pedaços (2,87%), queijo (2,58%) e frutas (1,35%). Na outra ponta, caíram preços de tomate, batata inglesa (-10,07%) e óleo de soja (-5,56%). Já a alimentação fora do domicílio subiu um pouco mais do que em julho: de 0,82% para 0,89%. A refeição foi de 0,53% para 0,84% e o lanche, de 1,32% para 0,86%.
Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo