De acordo com a polícia, 14 pessoas, que foram detidas, faziam parte de uma quadrilha que aplicava o golpe do crédito consignado. Os criminosos ligavam para as vítimas se passando por profissionais do banco, pegavam os dados pessoais e com eles faziam empréstimos e ficavam com o dinheiro.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
A Polícia Civil prendeu tantas pessoas em São Gonçalo, na noite de terça-feira, que precisou de um ônibus para transportar os suspeitos para a delegacia do Rio do Ouro, na Região Metropolitana.
De acordo com a polícia, 14 pessoas, que foram detidas, faziam parte de uma quadrilha que aplicava o golpe do crédito consignado. Os criminosos ligavam para as vítimas se passando por profissionais do banco, pegavam os dados pessoais e com eles faziam empréstimos e ficavam com o dinheiro.
Segundo os agentes da delegacia do Rio do Ouro, os envolvidos vão responder por associação criminosa. Os principais alvos da quadrilha eram idosos. Agentes da 75ª DP (Rio do Ouro) ainda afirmam que os envolvidos vão responder por associação criminosa. A Justiça estipulou fiança de R$ 3 mil para cada um.
O grupo alugava salas que funcionavam como centrais de telemarketing para aplicar o golpe e utilizavam uma cartilha que orientava como as vítimas deveriam ser abordadas. A polícia acredita que o grupo fazia entre 10 e 20 vítimas por dia.
– Eles trabalham como sistema de call center, com várias salinhas. E cada atendente em uma – disse o Delegado Jorge Maranhão.
As investigações da Polícia apontam que a quadrilha aplicava golpes em outros estados no Brasil como Paraná e Minas Gerais. A delegacia espera que mais vítimas entrem em contato para fazer a representação pelo crime de estelionato.
Complexo do Lins
Uma operação policial no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro, causou o fechamento de quatro escolas na região na terça-feira. Durante a manhã, moradores já relatavam um intenso tiroteio na localidade.
Ao jornal O Dia, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que as unidades fechadas retomaram as atividades nesta quarta-feira. Ainda de acordo com a secretaria, os alunos estão tendo atividades realizadas de maneira remota.
A medida de segurança segue o protocolo previsto e tem o objetivo de não expor funcionários e estudantes aos riscos. A pasta não informou à reportagem quais escolas foram afetadas e a quantidade de alunos sem aulas.
Segundo a Polícia Militar a operação já foi encerrada e tinha o objetivo de reprimir o crime organizado. Ao Brasil de Fato, a corporação informou que não houve registros de prisões e apreensões.