Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Polícia do Rio realiza ação contra esquema de compra ilegal de munição

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Quarta, 18 de Dezembro de 2024 às 14:32, por: CdB

Até o momento, os agentes apreenderam um fuzil, uma espingarda, quatro pistolas, grande quantidade de munições e carregadores, além de pólvora para recarga.

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro

Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) realizam, nesta quarta-feira, a Operação Bala Fria para cumprir mandados de busca e apreensão contra um homem investigado por adquirir munições de forma ilegal.

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Polícia Civil realiza operação contra homem investigado por adquirir munições de forma ilegal

Até o momento, os agentes apreenderam um fuzil, uma espingarda, quatro pistolas, grande quantidade de munições e carregadores, além de pólvora para recarga.

A ação acontece nos bairros Brás de Pina, Pavuna e Cordovil, na Zona Norte do Rio. A investigação começou após trabalho de inteligência, que identificou a aquisição ilegal de munições de uso restrito. Durante as diligências, os policiais constataram que o alvo possui certificados de Registro (CR) e de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), mas estavam cancelados desde 2021. No entanto, ele continuou adquirindo grandes volumes de munições, em desconformidade com as disposições previstas em lei.

De acordo com os agentes, em 2023 e 2024, o investigado adquiriu cerca de R$ 115 mil em munições, valor incompatível com a renda declarada e sem justificativa patrimonial ou finalidade lícita comprovada. Além disso, grande parte das munições compradas era de calibre 5.56, de uso restrito.

Fraude de financiamento de veículos

Policiais civis da 41ª DP (Tanque) realizam, na terça-feira, a 1ª fase da Operação Loki para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha de estelionatários envolvida em fraude no financiamento de veículos.

Segundo as investigações, o grupo criminoso é chefiado por uma mulher e envolve a utilização de “laranjas” e indivíduos que, cientes das práticas ilícitas, cedem seus dados pessoais para facilitar a compra e venda de automóveis mediante financiamento. O golpe se concretiza por meio da simulação de um contrato de compra e venda de veículos, onde o automóvel é utilizado como garantia de dívida.

Entretanto, o carro dado em garantia pertence a uma terceira pessoa, que não tem qualquer conhecimento sobre a transação. Essas vítimas são surpreendidas ao descobrirem que seus bens foram comprometidos, enfrentando restrições na instituição financeira e no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), causando prejuízos estimados em milhões de reais.

Segundo a 41ª DP, a quadrilha atua há pelo menos dois anos e utiliza métodos sofisticados para dar veracidade aos golpes. Os criminosos alteram fotografias de veículos similares por meio de inteligência artificial placas com a numeração de carros pertencentes às vítimas para enganar as instituições financeiras durante a tramitação dos financiamentos.

As investigações indicam que o grupo atua no Rio de Janeiro e em diversos estados do país. As diligências continuam para coletar provas e identificar todos os responsáveis pela prática criminosa.

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