Segundo os agentes, as gangues envolvidas na investigação são o chamado “clã italiano”, formado pelos grupos Ruà Patitucci e Lanzino, e pelo Abbruzzese, apelidado de “Banana”.
Por Redação, com ANSA – de Roma
As autoridades italianas deflagraram nesta terça-feira uma enorme operação em Consenza e em outras cidades do país contra a máfia ‘Ndrangheta, sediada na Calábria, no sul da Itália.
Segundo os agentes, as gangues envolvidas na investigação são o chamado “clã italiano”, formado pelos grupos Ruà Patitucci e Lanzino, e pelo Abbruzzese, apelidado de “Banana”. No total, 129 dos 142 suspeitos alvos da polícia foram detidos na operação conduzida pelos carabineiros e Guarda de Finanças e coordenada pela Direção Nacional Antimáfia (DDA).
O juiz distrital ordenou a prisão preventiva de 109 cidadãos, enquanto outros 20 foram colocados em detenção domiciliar. Um dos suspeitos é um policial financeiro que foi suspenso.
Todos os indiciados foram acusados por associação mafiosa e conspiração criminosa para tráfico de drogas, sendo a ligação com a máfia um fator agravante.
A ‘Ndrangheta tornou-se a maior, mais rica e mais poderosa máfia italiana devido ao seu controle do mercado europeu de cocaína.
Polícia mira famosa pizzaria na Itália por ligação com máfia
Uma das pizzarias mais famosas de Nápoles, na Itália, entrou na mira da polícia por suspeita de ligação com a organização mafiosa Camorra.
De acordo com a investigação da Guarda de Finanças da cidade, que deteve cinco suspeitos, a pizzaria Dal Presidente teria uma relação muito próxima com o clã Contini.
Localizada na via dei Tribunali, no centro histórico de Nápoles, o estabelecimento foi inaugurado por um pizzaiolo que já preparou uma pizza para Bill Clinton, que na época do ocorrido era presidente dos Estados Unidos.
Os investigadores apuraram que a pizzaria era gerida pelo cunhado de um líder mafioso e os lucros do local teriam sido utilizados para financiar o clã Contini e apoiar outros criminosos reclusos ligados à Camorra.
Entre as cinco pessoas detidas na operação das forças de ordem, uma delas é Massimiliano Di Caprio, gerente da pizzaria, e outra é sua mulher, proprietária da empresa que gere o estabelecimento. Um policial também foi capturado por suspeita de participar do esquema.
Os suspeitos poderão responder criminalmente por transferências fraudulentas de ativos e lavagem de dinheiro com métodos mafiosos, que é um fator agravante.