Segundo a investigação, Jefferson levava uma passageira quando pelo menos quatro homens armados com fuzis, ligados a facções criminosas o interceptaram.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) tenta identificar os criminosos que mataram Jefferson Almeida, de 63 anos, atingido por um tiro na cabeça enquanto trabalhava como motorista de aplicativo na madrugada de quinta-feira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Ele foi ferido durante um confronto que envolveu membros de facções nos complexos do Chapadão e da Pedreira.

Segundo a investigação, Jefferson levava uma passageira quando pelo menos quatro homens armados com fuzis, ligados a facções criminosas o interceptaram. Testemunhas relataram que os bandidos ordenaram que ele parasse, mas começaram a atirar antes mesmo de o motorista conseguir frear.
‘Só estava trabalhando’
– Ele só estava trabalhando – desabafou o filho, Felipe Dias, em entrevista à TV Globo. Ainda de acordo com Felipe, foi a passageira quem conseguiu puxar o freio de mão depois que Jefferson foi baleado. “Deram a ordem já atirando e, infelizmente, um tiro desses acertou bem na testa do meu pai”, contou o jovem.
Após os disparos, os criminosos forçaram outro carro a parar e obrigaram o motorista a levar as vítimas até um hospital. Jefferson foi levado então até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, mas não resistiu aos ferimentos e chegou sem vida ao local.
A passageira, uma mulher de 24 anos, foi atingida no braço, mas recebeu atendimento médico e teve alta logo depois.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital realizaram perícia no local do crime e buscaram imagens de câmeras de segurança, além de depoimentos de testemunhas, para tentar identificar os responsáveis pelo ataque.