“O objetivo da operação é retirar do convívio social indivíduos que já haviam sido investigados, processados criminalmente e condenados, dando efetividade ao sistema de justiça criminal e impedindo que novos crimes contra crianças e adolescentes sejam cometidos”, informou a Polícia Federal, em nota.
Por Redação, com ABr e ACS - de Brasília
A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira 21 mandados de prisão, motivados por condenações de crimes relacionados ao abuso sexual infantil no país. Batizadas de Operação Guardiões da Infância, as ações tiveram início em agosto, com cumprimento de mandados de prisão de criminosos que já constavam do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), mas ainda estavam em liberdade. Mais de 100 foragidos foram detidos nos 26 estados e no Distrito Federal desde o início das ações. As prisões seguem em andamento. Operação Guardiões da Infância
“O objetivo da operação é retirar do convívio social indivíduos que já haviam sido investigados, processados criminalmente e condenados, dando efetividade ao sistema de justiça criminal e impedindo que novos crimes contra crianças e adolescentes sejam cometidos”, informou a Polícia Federal, em nota.
Acrescenta que o combate ao abuso sexual infantil é uma prioridade com um trabalho amplo e complexo, tendo uma unidade especializada no tema, o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil.
Pornografia infantil no interior da Bahia
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira a Operação “THE GUARDIAN”, visando coibir a produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.
Foi cumprido mandado de busca e apreensão, na cidade de Luís Eduardo Magalhães/BA, expedido pela Justiça Federal em Barreiras/BA, para obtenção de elementos complementares de prova sobre a prática dos delitos de produção, divulgação e armazenamento de cenas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
As investigações revelaram um grupo formado por estrangeiros e brasileiros que compartilhavam e trocavam material pornográfico infantojuvenil por meio de redes sociais e, a partir da utilização de técnicas especializadas, o investigado brasileiro foi identificado como responsável pelos compartilhamentos e disponibilização dessas imagens e vídeos em plataformas de mídia social.
Durante as diligências, os exames iniciais apontaram o armazenamento em seus aparelhos eletrônicos de vasto conteúdo de imagens e vídeos relacionados à exploração sexual infantil, razão pela qual foi preso em flagrante.
O suspeito responderá pelos crimes de divulgação e armazenamento de material de abuso sexual infantil, conforme previsão legal no Estatuto da Criança e do Adolescente. Se condenado, as penas somadas podem alcançar 10 anos de reclusão.