Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

Operação da PF mira extração ilegal no Rio Madeira

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Segunda, 15 de Setembro de 2025 às 15:09, por: CdB

Ação coordenada pelo Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia) resultou na destruição de dragas utilizadas para mineração ilegal entre os municípios de Manicoré e Humaitá.

Por Redação, com ACS – de Brasília

Equipes integradas por policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes da Força Nacional de Segurança Pública cumpriram, na manhã desta segunda-feira, ordem judicial expedida pela Justiça Federal do Amazonas para a destruição de dragas utilizadas no garimpo ilegal no Rio Madeira.

Operação da PF mira extração ilegal no Rio Madeira | Garimpo ilegal no Rio Madeira é alvo de ação da PF
Garimpo ilegal no Rio Madeira é alvo de ação da PF

A operação ocorre no leito do rio, entre os municípios de Manicoré e Humaitá-AM. A ação integra os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Federal desde 2023 no combate à mineração ilegal na região. Neste ano, a novidade é a atuação coordenada entre diferentes forças de segurança pública, coordenadas pelo Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), e o Poder Judiciário.

Servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) acompanham a operação, adotando providências quanto às condições precárias de trabalho a que são submetidos os trabalhadores encontrados nas balsas.

Até o momento, já foram destruídas 71 dragas no estado do Amazonas. Os dados referentes ao estado de Rondônia ainda estão em consolidação.

Rondônia

A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira, mandado de prisão preventiva expedido pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia, no âmbito da segunda fase da Operação Human Commodity, que investiga organização criminosa voltada à promoção de migração ilegal para os Estados Unidos.

As investigações apontam que o grupo criminoso atuava mediante cobrança de valores que chegavam a R$ 80 mil por pessoa, explorando a vulnerabilidade de migrantes. O esquema criminoso contava com divisão de tarefas e apoio logístico para a realização das travessias por rotas ilícitas.

O mandado de prisão foi cumprido no município de Campo Novo de Rondônia-RO, tendo como alvo um vereador local, identificado como um dos principais articuladores da organização. Ele era responsável pela condução de migrantes em determinadas etapas da viagem e apresentava movimentações financeiras incompatíveis com sua renda declarada.

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