Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Polícia Federal investiga crimes financeiros em Rondônia

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Quinta, 22 de Maio de 2025 às 14:59, por: CdB

Durante as investigações, foram reunidos fortes indícios da existência de um grupo criminoso especializado em obter financiamentos por meio de fraudes, utilizando documentos falsificados.

Por Redação, com ACS – de Brasília

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Cronos Specus, com o objetivo de coletar provas em investigação que apura a prática de crimes financeiros por uma associação criminosa em Rondônia. As ações consistiam na obtenção fraudulenta de financiamentos junto a instituições financeiras.

Polícia Federal investiga crimes financeiros em Rondônia | Operação Cronos Specus apura fraudes em financiamentos bancários que somam mais de R$ 500 mil
Operação Cronos Specus apura fraudes em financiamentos bancários que somam mais de R$ 500 mil

Durante as investigações, foram reunidos fortes indícios da existência de um grupo criminoso especializado em obter financiamentos por meio de fraudes, utilizando documentos falsificados. Até o momento, foram identificados nove financiamentos fraudulentos, cujos valores indevidamente obtidos ultrapassam R$ 500 mil.

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho-RO, Cacoal-RO, Pimenta Bueno-RO e Foz do Iguaçu/PR. Também foi determinada a medida cautelar de sequestro e arresto de bens dos investigados.

Os envolvidos são investigados pelos crimes de associação criminosa e obtenção de financiamento mediante fraude.

PF deflagra operação para apurar invasão reiterada de terra indígena

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou, nesta manhã, a Operação Ferrete Incógnito, para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão.

O mandado foi expedido após representação da Polícia Federal do Maranhão, visando coletar outros elementos de informações para instruir inquérito policial que foi instaurado para apurar a invasão reiterada em terra indígena, por criadores de gado, causando conflitos com os povos originários.

A terra indígena Awá já foi objeto de desintrusão, ocasião em que foram retiradas da área aproximadamente 15 mil cabeças de gado. A prática, entretanto, tem sido retomada, causando tensão com a população indígena.

A Justiça Federal também decretou a suspensão das atividades econômicas do investigado, relacionadas à inserção de gado em qualquer área pertencente à União, especialmente nas terras indígenas do complexo Alto Turiaçu (composto pelas terras indígenas Alto Turiaçu, Awá e Caru).

Os fatos investigados podem ser caracterizados como crime de invasão de terras públicas, além de crimes ambientais (como o de impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público sem autorização do órgão competente).

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