Em uma delas, estavam presentes a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o então ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) e outros parlamentares. Na notícia-crime, a deputada eleita pede que sejam devolvidos à União ao menos R$ 182.909,83 gastos durante os eventos.
Por Redação - de Brasília
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu, nesta terça-feira, uma representação da deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL-SP) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto uso indevido do cartão corporativo da Presidência para o financiamento de motociatas. Hilton cita gastos publicados pela agência brasileira de notícias ‘Fiquem Sabendo’ e obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) a respeito das motociatas ocorridas em 12 de junho de 2021 e em 15 de abril do ano passado, ambas durante eventos religiosos.
Bolsonaro, com segurança na garupa, passeava geralmente com cerca de 300 militares
Em uma delas, estavam presentes a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o então ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) e outros parlamentares. Na notícia-crime, a deputada eleita pede que sejam devolvidos à União ao menos R$ 182.909,83 gastos durante os eventos e que Bolsonaro seja investigado pela suposta prática de improbidade administrativa.
Combustíveis
"Os fatos amplamente divulgados por órgãos de imprensa ensejam uma série de questionamentos acerca de possíveis ilegalidades praticadas durante as motociatas encampadas por Jair Bolsonaro, tendo em vista a utilização de recursos públicos, por intermédio do cartão corporativo da Presidência da República, para financiar gastos inerentes a atividades com notório caráter eleitoral e pessoal", diz o documento encaminhado à PGR.
Durante a segunda edição da motociata "Acelera para Cristo” no ano passado, segundo Hilton, foram utilizados R$ 103.042,29 do cartão corporativo, dos quais R$ 2.614,61 se destinaram a combustíveis e lubrificantes automotivos.