Segundo a PF, o material apreendido contém elementos informativos que demonstram a prática de crimes. “A análise do aplicativo de mensagens WhatsApp instalado no aparelho celular apreendido identificou várias trocas de mensagens relacionadas ao objeto da presente investigação”, disse a polícia no documento enviado à Corte.
Por Redação - de Brasília
A prisão do terrorista digital Ivan Rejane Pinto, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil junto à Policia Federal (PF), tende a ser prorrogada. A PF pediu ao STF, neste domingo, a decretação de prisão preventiva de Ivan Rejane Pinto, preso na semana passada por divulgar informações falsas nas redes sociais contra ministros da Corte e políticos. O prazo da prisão temporária que valia por cinco dias, foi encerrado na véspera. A prisão preventiva não tem prazo determinado. O pedido da PF será analisado, nas próximas horas, pelo ministro Alexandre de Moraes.
O terrorista digital Ivan Rejane Pinto atacou integrantes do STF e ameaçou a vida de líderes políticos brasileiros
Segundo a PF, o material apreendido contém elementos informativos que demonstram a prática de crimes. “A análise do aplicativo de mensagens WhatsApp instalado no aparelho celular apreendido identificou várias trocas de mensagens relacionadas ao objeto da presente investigação”, disse a polícia no documento enviado à Corte.
Para a PF, “a adesão de seguidores ao objetivo de atingir mediante violência a integridade física de ministros do STF ficou também demonstrada em mensagens no aplicativo WhatsApp”.
Seguidores
“A reiteração da prática criminosa, reproduzindo o mesmo modo de agir, com a mesma agressividade e ímpeto, são coerentes com o que foi obtido durante o estudo do material obtido na busca e apreensão. Alem disso, há a existência de mensagens que reforçam a atuação de Ivan Rejane no intuito de angariar seguidores que se associam aos seus ideais criminosos para tentar, de forma concreta, mediante violência ou grave ameaça abolir o Estado Democrático de Direito”, acrescentou a PF.
Ivan Rejane Pinto foi preso pela PF na sexta-feira passada, em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte.
Nas mensagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de criticar ministros do STF indicados pelo PT. Procurada pela reportagem do CdB, a defesa ainda não se manifestou.