Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2025

Paulicéia, que votava em Bolsonaro, agora sai às ruas em bloco para criticar o ‘Mito’

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Segunda, 25 de Fevereiro de 2019 às 12:51, por: CdB

O bloco desfilou com um enredo político, com a ministra Damares Alves; a homofobia e Bolsonaro entre os escolhidos para o ridículo. A multidão entoou "ei, Bolsonaro, vai tomar no *” e recebeu acompanhamento da bateria. Os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de "ele não" e "ele nunca”.

 
Por Redação - de São Paulo
  O Estado da Federação que votou em peso no atual presidente da República, Jair Bolsonaro, agora vai às ruas para expor o chamado ‘Mito’ ao ridículo. Um protesto carnavalesco contra Bolsonaro marcou o fim de semana, na capital paulista. Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas para em um dos maiores blocos carnavalescos da cidade, o Acadêmicos do Baixo Augusta.
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O Bloco do Baixo Augusta arrastou mais de um milhão de foliões pelas ruas da capital paulista
O bloco desfilou com um enredo político, com a ministra Damares Alves; a homofobia e Bolsonaro entre os escolhidos para o ridículo. A multidão entoou "ei, Bolsonaro, vai tomar no *” e recebeu acompanhamento da bateria. Os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de "ele não" e "ele nunca”. O Acadêmicos, no ano passado, arrastou cerca de um milhão de foliões até a Consolação, segundo cálculo dos organizadores. Este ano, no entanto, a marca tende a ser superada, na previsão de quem viu a multidão que se divertia ao som de Wilson Simoninha, Maria Rita e Mariana Aydar.

Causas

Conhecido por desfiles com enredo política, o bloco seguiu no desfile com a música do grupo de rock brasiliense Legião Urbana "Que País é Esse?". Assim, os foliões marcaram o protesto contra o autoritarismo que tem sido estimulado no Brasil pelas forças de ultradireita. O discurso político estava também nas fantasias dos foliões. A publicitária Maria Sgarbi, 24, foi com um collant rosa em que se lia 'pink money'. 'É o dinheiro do público LGBT, que bomba artistas como Anitta, Valesca Popozuda, entre outros, e também pode deixá-los a partir do momento que essas causas sejam desrespeitadas', explica. O que mais se viu, em termos de fantasias, foram homens vestidos de rosa e mulheres, de azul, em referência à fala da ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de que cada gênero deve usar uma cor específica de roupas."
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