Ainda segundo o ministro, foi foram discutidos outros espaços, “mas quero dizer que o governo está absolutamente aberto a discutir a entrada no governo de outras forças políticas”.
Por Redação - de Brasília
Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha disse a jornalistas, nesta sexta-feira, que não há ainda qualquer definição para mudanças em outros ministérios; além da iminente troca no Turismo. O governo, contudo, está aberto a discutir a entrada de outras legendas na Esplanada, inclusive com parlamentares de oposição.
— Não tem nenhuma definição por parte do governo em relação a isso (ministérios abertos para negociação). Nos concentramos nesta semana num esforço para que pudéssemos concluir o desfecho da reorganização de ministérios de partidos que já compõem o governo e queriam fazer reformulação de indicados — disse Padilha, em referência à troca no Turismo, demandada pela direção do União Brasil (UB).

Ainda segundo o ministro, foi foram discutidos outros espaços, “mas quero dizer que o governo está absolutamente aberto a discutir a entrada no governo de outras forças políticas”.
— Sobretudo de parlamentares que ou já fizeram campanha para o presidente Lula ou que sinalizaram claramente a defesa do governo, sobretudo a partir do dia 8 de janeiro — acrescentou.
União Brasil
Adiante, arrematou que até mesmo integrantes da oposição – PP, PL e Republicanos – podem compor o governo.
— Nesses três partidos, você tem vários parlamentares que já participaram no primeiro turno da campanha do presidente Lula naquela frente, já de alguma forma dialogam nos seus estados com orientações para o governo e vários parlamentares que se aproximaram ainda mais do governo depois de atos golpistas — adiantou.
Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Padilha também confirmou que iria se reunir com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar.
— Vou me encontrar não só com o presidente do União Brasil, mas com outros líderes também. Vou ao Palácio do Planalto ficar com o gabinete aberto para conversar com as lideranças e partidos — concluiu.