Rio de Janeiro, 09 de Setembro de 2025

Ministros reagem à agressão do governador de SP contra o STF

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Segunda, 08 de Setembro de 2025 às 20:55, por: CdB

Na manifestação em defesa do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, Tarcísio declarou que o processo por golpe de Estado está “viciado” e acusa o ministro Alexandre de Moraes.

Por Redação – de Brasília

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Gilmar Mendes rebateu nesta segunda-feira as críticas feitas pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação bolsonarista ocorrida na véspera, e afirmou que inexiste uma ditadura judicial no Brasil.

Ministros reagem à agressão do governador de SP contra o STF | Ministro Gilmar Mendes, do STF, critica os ataques à Corte
Ministro Gilmar Mendes, do STF, critica os ataques à Corte

“O que o Brasil não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo da sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo. É fundamental que se reafirme: crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam”, afirmou Gilmar Mendes, decano do STF, em um comunicado público.

 

‘Tirania’

Na manifestação em defesa do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, Tarcísio declarou que o processo por golpe de Estado está “viciado” e acusa o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, de “tirania”.

— Nós não vamos aceitar a ditadura de um poder sobre outro — disse o governador.

Processos

E ainda nesta manhã, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, também reagiu aos ataques feitos ao Judiciário brasileiro, no domingo, que comparavam o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) àqueles processos transcorridos durante a ditadura militar.

“Não gosto de ser comentarista do fato político do dia e estou aguardando o julgamento para me pronunciar em nome do Supremo Tribunal Federal. A hora para fazê-lo é após o exame da acusação, da defesa e apresentação das provas, para se saber quem é inocente e quem é culpado. Processo penal é prova, não disputa política ou ideológica”, encerrou o ministro.

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