Embora ainda não haja uma definição, o ministro afirma que o Planalto e a casa Civil chegarão a um consenso a tempo de que todos os acionistas, especialmente estrangeiros, consigam participar da votação. A demora na escolha mobilizou minoritários da companhia a pedir adiamento da assembleia.
Por Redação - de Brasília
Ministro de Minas e Energia, o almirante de Esquadra Bento Albuquerque confirmou, nesta quarta-feira, que está mantida a data da assembleia geral de acionistas no próximo dia 13 em que será renovada a diretoria da Petrobras. Até a noite passada, havia um impasse na escolha de nomes para a Presidência da petroleira e o conselho de administração diante da recusa do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para os cargos, respectivamente.
Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque busca um nome para a Presidência da Petrobras
Embora ainda não haja uma definição, o ministro afirma que o Planalto e a casa Civil chegarão a um consenso a tempo de que todos os acionistas, especialmente estrangeiros, consigam participar da votação. A demora na escolha mobilizou minoritários da companhia a pedir adiamento da assembleia.
Reeleição
Com o adiamento, seria preciso manter no cargo o general Joaquim Silva e Luna, que foi demitido e se disse traído pelo presidente e pelo ministro. A forma como o governo vem tratando a Petrobras preocupa os acionistas, que avaliam existir uma forte pressão do Planalto para controlar preços da empresa.
Essa possibilidade foi apresentada pelo ministro a Jair Bolsonaro (PL) na reunião de terça e o irritou, no momento em que o petróleo está em alta e o presidente se prepara para disputar a com ponha pela reeleição.