Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Marcador da inflação praticamente dobra de um mês para outro

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Segunda, 17 de Maio de 2021 às 13:30, por: CdB

Os preços no varejo e na construção apresentaram inflação mais moderada em maio em relação a abril, segundo a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, caiu de 0,87% em abril para 0,35% em maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 1,24% para 1,02% no período.

Por Redação - de São Paulo

O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10), indicador nacional calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 3,24% em maio deste ano, acima do 1,58% de abril. Com o resultado de maio, o índice acumula inflação de 12,7% no ano e de 35,91% em 12 meses. A alta de abril para maio foi puxada pelos preços no atacado, medido pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cuja inflação subiu de 1,79% para 4,2% em maio.

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Os preços, puxados pelo subgrupo alimentos processados, têm subido nos últimos meses

Os preços no varejo e na construção apresentaram inflação mais moderada em maio em relação a abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, caiu de 0,87% em abril para 0,35% em maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 1,24% para 1,02% no período.

Na previsão de analistas do mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano tende a superar os 5,06% e chegar aos 5,15%. Para 2022, a estimativa de inflação passou de 3,61% para 3,64%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.

PIB sobe

A estimativa para 2021 está próxima do limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) também elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,21% para 3,45%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,38%, ante a previsão da semana passada de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

As estimativas constam do boletim Focus desta segunda-feira, pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Juros e câmbio

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,5% ao ano. Na semana passada, a expectativa era 6,25% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão permanece em 6,5% ao ano.

A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,35. A previsão anterior era R$ 5,40.

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