Lula também tem evitado declarações sobre Bolsonaro, que retorna ao país após uma temporada de 89 dias nos Estados Unidos. Bolsonaro retornou ao Brasil há uma semana, para tentar liderar a oposição ao governo Lula, ao mesmo tempo em que precisará se defender em investigações.
Por Redação - de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira, que segue a orientação de seus assessores para não falar dos seus adversários políticos Jair Bolsonaro (PL) e Sergio Moro (União Brasil-PR), e priorizar o que tem feito no seu governo.

— O (Paulo) Pimenta (ministro da Secom) tem me orientado todo dia a não falar nesses nomes que você falou (Moro e Bolsonaro). Por isso que nem citei os nomes. Eu não tenho que falar nem da coisa nem do coiso. Vou começar a falar das coisas que nós vamos fazer daqui para frente — disse, ao ser questionado por jornalistas sobre os oponentes.
A declaração do mandatário foi feita durante café da manhã com jornalistas na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto.
— Eu não vou falar porque acho que é mais uma armação do Moro. Quero ser cauteloso, vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro — disse o presidente, anteriormente, e foi criticado pela mídia conservadora.
Inelegível
Lula também tem evitado declarações sobre Bolsonaro, que retorna ao país após uma temporada de 89 dias nos Estados Unidos. Bolsonaro retornou ao Brasil há uma semana, para tentar liderar a oposição ao governo Lula, ao mesmo tempo em que precisará se defender em investigações — que vão do caso das joias da Arábia Saudita aos ataques de 8 de janeiro, podendo até ficar inelegível.
Uma dessas ações já chegou à sua fase final. O corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, concluiu a fase de coleta de provas no processo que trata do encontro promovido por Bolsonaro no Palácio do Alvorada com embaixadores, em julho do ano passado.