A jornalistas, na véspera, Zanin disse que Lula ainda não garantiu a ninguém, ainda menos a ele, quem será o indicado à vaga no Supremo. Logo, não poderia simplesmente abrir mão das atividades no escritório e deixar de advogar.
Por Redação - de Brasília
O nível de assessores mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem comentado com colunistas da mídia conservadora e aliados próximos que ele já chegou ao consenso de que o nome do advogado Cristiano Zanin será o escolhido para ocupar a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) a ser aberta em maio, com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Em sua coluna, nesta quinta-feira, a jornalista Bela Megale, do diário conservador carioca O Globo, adianta que “Zanin está sob artilharia de aliados do presidente que defendem a escolha de outros nomes para a Corte. O advogado se tornou alvo de críticas após ser contratado pelas Americanas na ação contra o BTG Pactual. As queixas chegaram a Lula”.
Ainda assim, Segundo ministros do governo ouvidos pela coluna, Lula teria avaliado que a contratação não seria “um problema” e que, “como advogado, Zanin precisa trabalhar”, ainda que seja em um caso intrincado como da varejista brasileira.
Moro
A jornalistas, na véspera, Zanin disse que Lula ainda não garantiu a ninguém, ainda menos a ele, quem será o indicado à vaga no Supremo. Logo, não poderia simplesmente abrir mão das atividades no escritório e deixar de advogar. Perguntado sobre caso da Americanas, Zanin observa que também assumiu o caso Varig há quase 20 anos, o que torna natural ser lembrado para uma tarefa de tais dimensões.
Zanin conquistou a confiança do presidente Lula em sua capacidade jurídica ao conduzir, de maneira tenaz e constante, a defesa de sua inocência em todas as acusações e condenações produzidas pelo ex-juiz suspeito e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), eleito para uma cadeira no Senado em 2022.