Mais uma vez, Lula reafirmou os pleitos de Brasil, Índia, Alemanha e Japão, que pretendem ter assento permanente no Conselho de Segurança. Desde a Segunda Guerra Mundial, apenas cinco países, os considerados vencedores do conflito que acabou em 1945, são membros permanentes.
Por Redação, com ABr - de Luanda
o Lula da Silva, que deixou Angola neste domingo e chegou a São Tomé e Príncipe, onde participa da Cúpula dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fez duras críticas ao Conselho de Segurança (CS) e as Nações Unidas (ONU), em si. Segundo presidente brasileiro, “o Conselho de Segurança, que deveria ser a segurança da paz e da tranquilidade, é o que faz a guerra sem conversar com ninguém”.

Ele falou das guerras das últimas décadas para exemplificar a inoperância do organismo.
— A Rússia vai para a Ucrânia sem discutir no Conselho de Segurança. Os Estados Unidos vão para o Iraque sem discutir no Conselho de Segurança. A França e a Inglaterra vão invadir a Líbia sem passar pelo Conselho de Segurança. Ou seja, quem faz a guerra, quem produz arma, quem vende armas são os países do Conselho de Segurança. Está errado — criticou.
Israel
Para o presidente, “a ONU de 2023 está longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945″. Ele criticou o desinteresse das Nações Unidas pela luta da Palestina.
— Em 1948, a ONU conseguiu criar o Estado Israel. Em 2023, ela não consegue fazer cumprir a área reservada aos palestinos — destacou.
Mais uma vez, Lula reafirmou os pleitos de Brasil, Índia, Alemanha e Japão, que pretendem ter assento permanente no Conselho de Segurança. Desde a Segunda Guerra Mundial, apenas cinco países, os considerados vencedores do conflito que acabou em 1945, são membros permanentes: Rússia, China, Reino Unido, Estados Unidos e França.
Ele também reafirmou o objetivo de que a América Latina e a África passem a ter maior representatividade no organismo.
— Qual é a representação da África no Conselho de Segurança? Qual é a representação da Ásia, da América Latina? Deixamos claro que defendemos que o Brasil entre no Conselho de Segurança, a Índia, a Alemanha, o Japão. Há divergências, mas não são nossas. Não temos que ter medo de fazer coisas utópicas. O mundo está precisando de um pouco de utopia, acreditar que o amor pode vencer o ódio — concluiu.