Rio de Janeiro, 08 de Setembro de 2025

Itália trabalha para promover diálogo entre Rússia e Ucrânia

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Quarta, 25 de Janeiro de 2023 às 09:33, por: CdB

O ministro italiano explicou ainda que "os principais interlocutores para essa ação diplomática são a China, os Estados Unidos, a Organização das Nações Unidas, o Vaticano e a Turquia". Além disso, Tajani disse que "sobre o envio de novas armas, o Parlamento italiano votou claramente".

Por Redação, com ANSA e Reuters - de Roma/Washington

O ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, disse nesta quarta-feira que a Itália está trabalhando para "colocar russos e ucranianos em volta da mesa" na tentativa de promover a paz em meio à guerra.

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Itália está trabalhando para "colocar russos e ucranianos em volta da mesa"

– A Itália é um membro internacional da Otan e da União Europeia, portanto deve trabalhar junto com seus aliados para defender a Ucrânia e sua independência – declarou o chanceler italiano à Rtl.

Segundo ele, o governo italiano enviará, junto com a França, um sistema de defesa aérea e equipamentos elétricos para ajudar a Ucrânia.

– Estamos trabalhando na neutralidade da usina nuclear de Zaporizhia – disse Tajani, acrescentando que isso significa "colocar os russos e ucranianos ao redor da mesa de negociação".

O ministro italiano explicou ainda que "os principais interlocutores para essa ação diplomática são a China, os Estados Unidos, a Organização das Nações Unidas, o Vaticano e a Turquia".

Além disso, Tajani disse que "sobre o envio de novas armas, o Parlamento italiano votou claramente".

– A centro-direita é compacta. O decreto de armas exige tempos técnicos, assim como o embarque. No momento, não há uma data precisa – enfatizou ele, acrescentando que "a entrada da Finlândia na Otan não é o que agrava as tensões com Moscou".

Equipamentos militares em usinas nucleares da Ucrânia

Uma inspeção de usinas nucleares ucranianas não encontrou nenhum equipamento militar, desmentindo uma alegação da Rússia, disse o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Grossi, ao Parlamento Europeu na terça-feira.

As declarações de Grossi foram feitas um dia depois que o serviço de inteligência estrangeiro da Rússia acusou a Ucrânia de armazenar armas fornecidas pelo Ocidente em usinas nucleares em todo o país, uma alegação descartada como falsa por um alto funcionário ucraniano.

Grossi disse ao Parlamento Europeu que sua agência estabeleceu uma presença permanente em todas as instalações nucleares ucranianas e ordenou inspeções na terça-feira para verificar se alguma delas continha equipamentos militares.

– O resultado dessas inspeções foi negativo – disse.

Ele disse que esta foi a segunda vez que a Aiea conseguiu "desmascarar as acusações de coisas ilegais e muito perigosas ocorrendo nessas instalações", citando acusações anteriores sobre a criação de uma "bomba suja".

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