Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Israel reforça presença militar na fronteira com a Síria

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Quarta, 16 de Julho de 2025 às 11:29, por: CdB

Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), dezenas de civis drusos do país árabe tentaram entrar em território judeu por meio da cidade drusa de Hader, na Síria.

Por Redação, com ANSA – de Jerusalém

Após atacar a cidade de Sweida, de maioria drusa, no sul da Síria na terça-feira, Israel anunciou nesta quarta que irá intensificar o número de militares na fronteira com Damasco caso o governo de Ahmed al-Sharaa (Al-Jolani) não retire suas forças do local.

Israel reforça presença militar na fronteira com a Síria | Confrontos no sul da Síria seguem em curso desde sexta-feira
Confrontos no sul da Síria seguem em curso desde sexta-feira

“Com base na avaliação da situação, [o exército israelense] decidiu reforçar suas tropas na área da fronteira síria”, diz comunicado.

Ainda segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), dezenas de civis drusos do país árabe tentaram entrar em território judeu por meio da cidade drusa de Hader, na Síria, forçando os militares de Benjamin Netanyahu a lançarem gás lacrimogêneo contra a multidão “invasora”.

Ao mesmo tempo, pessoas do mesmo grupo etnorreligioso provenientes do território israelense romperam a barreira na cidade drusa de Majdal Shams e entraram no país sírio, afirmam as IDF.

Por outro lado, Al-Sharaa emitiu um comunicado onde afirma que irá punir “quem violar as leis do Estado sírio”, que tem como “prioridade máxima assegurar a segurança e a estabilidade em cada ângulo do país”.

Forças do governo sírio

Desde a última sexta-feira, Sweida vive uma onda de confrontos envolvendo as forças do governo sírio e seus aliados beduínos contra os drusos, uma minoria xiita dentro do país sunita, matando mais de 135 pessoas entre civis e combatentes dos dois lados.

Em meio ao caos, ontem Israel ordenou ataques contra as forças da Síria para proteger a minoria religiosa drusa na província de Sweida e desmilitarizar a região na fronteira entre os dois países, mesmo após o Ministério da Defesa de Damasco ter anunciado o fim do conflito.

A União Europeia condenou os ataques em Sweida, dizendo-se “alarmada com os confrontos em curso, que causaram inúmeras vítimas”, condenando “veementemente os relatos de violência contra civis”.

O bloco “insta todas as partes a implementarem imediatamente o acordo de cessar-fogo alcançado na terça-feira, a protegerem os civis sem distinção e a porem fim à incitação ao ódio e ao discurso sectário”, diz uma nota da UE.

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