Na quarta-feira, Lima e os assessores principais da campanha, entre eles os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Braga Netto (assessor especial), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, apresentaram ao presidente um plano estratégico detalhado para os próximos 100 dias de campanha.
Por Redação - de Brasília
As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), cada vez mais irritadiças e sectárias, tem causado, segundo informações internas vazadas para a mídia conservadora, verdadeiras “cólicas” no núcleo político da campanha do mandatário neofascista à reeleição. Na contramão do que recomendaram seus assessores mais próximos, Bolsonaro tende a escolher o general Walter Braga Netto para ser o candidato a vice na chapa, em lugar da ex-ministra Tereza Cristina. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem feito exatamente o contrário do que recomendam seus assessores mais próximos
Este, no entanto, nem é o motivo principal da crise nos intestinos da tentativa bolsonarista de se manter no Palácio do Planalto. O comportamento de Bolsonaro tem sido, segundo integrantes da organização partidária, o ponto negativo principal. O presidente tem ignorado todas as recomendações de seu marqueteiro, Duda Lima.
Nordeste
Na quarta-feira, Lima e os assessores principais da campanha, entre eles os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Braga Netto (assessor especial), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, apresentaram ao presidente um plano estratégico detalhado para os próximos 100 dias de campanha.
A orientação era a de que ele passasse todo o tempo disponível no Nordeste, para defender o Auxílio Brasil. Bolsonaro, segundo fontes, assistiu à apresentação e concordou com tudo que havia sido exposto. No dia seguinte, porém, fez exatamente o contrário. Elogiou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito de comandar um esquema corrupto; e cancelou um almoço com líderes políticos da Paraíba.