Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2025

Inflação apresenta novo declínio, comparada a fevereiro e março de 22

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Sexta, 24 de Março de 2023 às 12:23, por: CdB

De acordo com o Instituto, o maior impacto veio do grupo Transportes, com alta de 1,50%. A gasolina teve aumento de 5,76%, em média, e representou 0,26 ponto percentual na taxa total do mês. Também subiram os preços do etanol (1,96%), que haviam caído em fevereiro.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a chamada “prévia” da inflação oficial, ficou em 0,69% neste mês, abaixo tanto de fevereiro como de março do ano passado. Assim, no primeiro trimestre o indicador soma 2,01%, também menos do que em igual período de 2022 (2,54%). Em 12 meses, o IPCA-15 atinge 5,36%, ante 5,63% no período imediatamente anterior, segundo dados divulgados na manhã desta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O preço dos combustíveis é formado por uma série de fatores, entre eles os impostos e o lucro da Petrobras


De acordo com o Instituto, o maior impacto veio do grupo Transportes, com alta de 1,50%. A gasolina teve aumento de 5,76%, em média, e representou 0,26 ponto percentual na taxa total do mês. Também subiram os preços do etanol (1,96%), que haviam caído em fevereiro. Já óleo diesel e gás veicular registraram queda: -4,86% e -2,62%, respectivamente.

Aplicativos


Ainda nesse grupo, os transportes por aplicativos tiveram alta de 9,02%, depois de queda de 6,05% no mês anterior. Com reajuste em Curitiba, o ônibus urbano variou 0,21%. Os ônibus intermunicipais subiram 0,88% depois de reajuste no Rio de Janeiro, onde também houve aumento nos trens. O táxi (1,04%) teve alta em Belo Horizonte, enquanto Curitiba e Porto Alegre elevaram os preços do pedágio (0,56%, na média).

Já no grupo Habitação (0,81% em março), o IBGE destaca a alta de 2,85% na energia elétrica residencial, com impacto de 0,11 ponto. A taxa de água e esgoto subiu 0,48% e o gás encanado recuou 0,60%.

Alimentos


Ainda segundo o instituto, o grupo Alimentação e Bebidas desacelerou praticamente pela metade: de 0,39%, em fevereiro, para 0,20%. Caíram os preços, por exemplo, de batata inglesa (-13,14%), tomate (-6,34%), cebola (-12,13%), óleo de soja (2,47%), contrafilé (-2,04%) e frango em pedaços (-1,94%). Já o preço do ovo de galinha subiu 8%.

Por sua vez, a alimentação fora do domicílio aumentou: de 0,40% para 0,68%. O lanche subiu 1,02% e a refeição, 0,50%, em média.

Planos de saúde


No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,18%), o maior impacto, diz o IBGE, veio dos perfumes (5,88% de alta e 0,06 ponto). Assim, itens de higiene pessoal tiveram alta de 2,36%. E o plano de saúde aumentou 1,20%. Esse item “segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023”.

O único grupo com queda neste mês foi Artigos de Residência (-0,18%). Caíram os itens de TV, som e informática (-1,81%).

Entre as regiões, a menor variação foi apurada em Salvador (0,37%) e a maior, em Curitiba e Porto Alegre (ambas com 1,13%). No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 vai de 4% (Curitiba) a 6,17% (São Paulo).

Os índices de inflação IPCA e INPC deste mês serão divulgados em 11 de abril.

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