As equipes de resgate interromperam as buscas nesta quinta-feira devido a um “problema de visibilidade”, afirmou Nanang Sigit, chefe da agência de resgate de Java Oriental.
Por Redação, com Reuters – de Jacarta
Os socorristas indonésios interromperam temporariamente na quinta-feira a busca por 30 pessoas ainda desaparecidas depois que uma balsa que transportava 65 pessoas afundou perto da ilha de Bali, com a perda de seis vidas, informou a agência nacional de busca e resgate.

A KMP Tunu Pratama Jaya afundou quase meia hora depois de deixar o porto de Banyuwangi, na província de Java Oriental, a caminho de Bali, na noite de quarta-feira, informou a agência.
As equipes de resgate interromperam as buscas nesta quinta-feira devido a um “problema de visibilidade”, afirmou Nanang Sigit, chefe da agência de resgate de Java Oriental à agência inglesa de notícias Reuters, acrescentando que 29 pessoas haviam sido resgatadas até o momento.
Ele disse que a operação seria retomada na manhã de sexta-feira, com mais de 160 socorristas, incluindo policiais e militares, destacados para conduzir a busca com o apoio de quatro embarcações e vários helicópteros.
O barco estava transportando 53 passageiros e 12 tripulantes, além de 22 veículos, informou a agência nacional.
A embarcação foi classificada para transportar 67 pessoas e 25 veículos, de acordo com o Ministério dos Transportes da Indonésia.
A busca pelos desaparecidos desde a manhã desta quinta-feira foi prejudicada por fortes correntes e ventos, informou a agência nacional de resgate.
Todos indonésios
Os passageiros eram todos indonésios, informou o Ministério dos Transportes.
Um dos sobreviventes, Eko Toniansyah, de 25 anos, que perdeu o pai, disse à Reuters que a balsa começou a afundar e a se inclinar repentinamente, causando pânico entre todos os passageiros, que se esforçaram para pegar coletes salva-vidas.
Outro sobrevivente, Bejo Santoso, de 52 anos, contou que as fortes ondas fizeram com que a balsa balançasse cerca de 30 minutos depois de deixar o porto.
As balsas são um meio de transporte regular na Indonésia, um arquipélago de mais de 17 mil ilhas, e os acidentes são comuns, já que os padrões de segurança frouxos muitas vezes permitem que as embarcações sejam sobrecarregadas sem equipamentos adequados para salvar vidas.