O porta-voz frisou que a Autoridade de Travessias e Fronteiras de Gaza está, juntamente com o lado egípcio, fazendo todos os possíveis para que as pessoas da lista possam deixar Gaza.
Por Redação, com Sputnik - de Gaza
Porta-voz da Autoridade Palestina para a Faixa de Gaza, Hisham Adwan relatou nesta quinta-feira a situação na fronteira entre o enclave palestino e o Egito, apelando aos dirigentes egípcios para que cooperem mais em meio aos bombardeios israelenses.

Centenas de pessoas estão cruzando o posto fronteiriço entre o Egito e a Faixa de Gaza, disse Hisham Adwan à agência russa de notícias Sputnik.
— Na véspera, 345 das 526 pessoas com passaportes estrangeiros e duplos cruzaram o posto de controle. Está planejado que as pessoas restantes nesta lista cruzem a fronteira nesta quinta-feira. Além disso, foi adicionada hoje uma nova lista de 550 estrangeiros — acrescentou Hisham Adwan, acrescentando que "faremos o possível para garantir que todas as pessoas da lista cruzem o posto fronteiriço de Rafah”.
Catástrofe humanitária
Segundo afirmou, ainda "há pessoas de diferentes nacionalidades na lista. Na noite passada havia mais pessoas com passaportes jordanianos, nesta manhã com passaportes norte-americanos.”
— Quanto aos feridos, no dia anterior foi possível levar 76 pacientes para o Egito, mas várias pessoas em estado grave acabaram por ser devolvidas aos hospitais de Gaza. Até o momento, temos uma lista de 60 feridos. Agora mesmo estamos terminando os procedimentos para o registro deles e os enviando aos hospitais egípcios — detalhou Adwan.
O porta-voz frisou que a Autoridade de Travessias e Fronteiras de Gaza está, juntamente com o lado egípcio, fazendo todos os possíveis para que as pessoas da lista possam deixar Gaza. Quanto a novas iniciativas para coordenar a passagem da fronteira por palestinos feridos ou de dupla nacionalidade, ele pediu ao Egito que "abra a passagem de Rafah de forma permanente, especialmente devido à situação catastrófica pela qual a Faixa de Gaza está passando e à luz do brutal bombardeio israelense”.
— Tudo isso exige que a passagem seja aberta permanentemente — resumiu.