Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Francisco visita Chipre e Grécia demonstrando preocupações sobre os imigrantes

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Quinta, 02 de Dezembro de 2021 às 07:44, por: CdB

 

Em mensagem divulgada nesta quinta-feira e que marca os 70 anos da Organização Internacional das Migrações, o papa insistiu que os refugiados são pessoas que merecem tratamento digno, tendo se referido igualmente à situação dos migrantes que se encontram nas fronteiras entre a Bielorrússia e a União Europeia.

Por Redação, com ABr - da Cidade do Vaticano

O papa Francisco, que iniciou nesta quinta-feira viagem ao Chipre e à Grécia, pretende apelar à situação dos imigrantes nas fronteiras da Europa e contrariar a relutância dos países sobre a entrada de pessoas, apesar dos apelos do Vaticano.
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Papa visita Chipre e Grécia e mostra preocupação com imigrantes
O número de imigrantes que chega ao Chipre aumentou 38% nos primeiros dez meses do ano, em comparação com 2020. O papa deve abordar a questão da migração, assim como da divisão do Chipre, quando chegar hoje à Nicósia para a primeira etapa de uma visita de cinco dias. A viagem também prevê uma visita à ilha grega de Lesbos que o papa já visitou em 2016 tendo, na época, promovido a transferência, por meio do Vaticano, de um grupo de refugiados sírios. O papa Francisco vai organizar uma nova transferência de imigrantes esta semana: cerca de 50 que se encontram no Chipre foram identificados e vão viajar para a Itália, disseram autoridades cipriotas.

Vaticano

O Vaticano não descartou que "alguns imigrantes" que se encontram em Lesbos também possam ser transferidos para a Itália após a visita do papa. Na cidade de Nicósia, Francisco vai permanecer na Nunciatura Apostólica, localizada na zona tampão controlada pelas Nações Unidas. A ilha de Chipre encontra-se dividida desde a invasão da Turquia em 1974, sendo que apenas o governo de Ancara reconhece a República Turca do Chipre do Norte. Em mensagem divulgada nesta quinta-feira e que marca os 70 anos da Organização Internacional das Migrações, o papa insistiu que os refugiados são pessoas que merecem tratamento digno, tendo se referido igualmente à situação dos migrantes que se encontram nas fronteiras entre a Bielorrússia e a União Europeia. – O debate sobre a migração, na realidade, não é sobre os imigrantes – disse Francisco. – É lamentável o fato de os imigrantes estarem sendo usados como moeda de troca, como peões num tabuleiro de xadrez, vítimas de rivalidades políticas – acrescentou.
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