Rio de Janeiro, 06 de Setembro de 2025

França quer ser mediadora do conflito entre Rússia e Ucrânia

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Quinta, 03 de Fevereiro de 2022 às 09:59, por: CdB

País, que ocupa presidência rotativa do Conselho Europeu, ficou irritado com negociações diretas entre EUA e Moscou. Paris combinou cooperação estreita com Washington para negociar solução de tensões russo-ucranianas.

Por Redação, com DW - de Paris

Para tentar resolver a crise entre Rússia e Ucrânia, o presidente francês, Emmanuel Macron, e seu homólogo norte-americano, Joe Biden, concordaram, num telefonema na quarta-feira, que querem uma estreita coordenação e contato permanente a fim de "negociar uma abordagem ampla para superar os problemas na região".
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Paris combinou cooperação estreita com Washington para negociar solução de tensões russo-ucranianas
A "coordenação permanente" entre os dois países deverá incluir tanto negociações diplomáticas quanto "preparações para impor sanções econômicas graves à Rússia, se o país invadir a Ucrânia". Os dois presidentes reforçaram seu "apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia". Nos últimos dias, Macron também falou duas vezes por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin. Segundo informações divulgadas pelo Palácio do Eliseu, em Paris, o diálogo de 45 minutos entre Macron e Biden também serviu para preparar conversas do mandatário francês com Putin e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenky, previstos para esta quinta-feira.

Por que países ocidentais estão preocupados?

A Rússia estacionou mais de 130 mil soldados na fronteira com a Ucrânia, além de equipamentos pesados e suprimentos, o que suscitou receios de uma invasão iminente. A Rússia nega qualquer intenção de invadir a Ucrânia, mas emitiu várias exigências contra o que considera ameaças da aliança militar atlântica Otan, integrada por 30 países, incluindo França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Turquia.
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