Em nota, o Palácio Chigi confirmou a abertura italiana “para apoiar um potencial cessar-fogo com iniciativas de monitoramento e treinamento fora das fronteiras da Ucrânia”.
Por Redação, com ANSA – de Roma
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reiterou nesta quinta-feira que seu governo não irá enviar tropas à Ucrânia, durante reunião da coalizão dos dispostos com o líder de Kiev, Volodymyr Zelensky, em Paris. Ao mesmo tempo, ela defendeu a proposta de defesa coletiva de segurança, inspirada no Artigo 5º da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em nota, o Palácio Chigi confirmou a abertura italiana “para apoiar um potencial cessar-fogo com iniciativas de monitoramento e treinamento fora das fronteiras da Ucrânia”.
Líderes europeus
Após a reunião de líderes europeus com Zelensky, Meloni participou de um telefonema coletivo com o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, quando foram compartilhados “os êxitos da reunião matinal” e “reafirmado o senso de unidade ao reforçar o objetivo comum de uma paz justa e duradoura” no leste do continente.
“Isso só pode ser alcançado com uma abordagem que combine apoio contínuo a Kiev, a busca pelo fim das hostilidades, a manutenção da pressão coletiva sobre a Rússia, inclusive por meio de sanções, e garantias de segurança sólidas e confiáveis a serem definidas em um espírito de colaboração entre os dois lados do Atlântico”, comunicou o Palácio Chigi.