Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

EUA prendem mais de 500 imigrantes irregulares e deportam 'centenas'

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Sexta, 24 de Janeiro de 2025 às 10:21, por: CdB

Os números foram divulgados pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que disse que “a maior deportação em massa da história está bem encaminhada”.

Por Redação, com ANSA – de Washington

Os Estados Unidos prenderam 538 imigrantes em situação irregular e expulsaram “centenas” deles em uma operação realizada logo após a posse de Donald Trump como presidente.

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Estrutura montada pelo governo do México para abrigar imigrantes deportados por Trump

Os números foram divulgados pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que disse que “a maior deportação em massa da história está bem encaminhada”. “Promessas feitas, promessas mantidas”, declarou ela no X.

Os imigrantes foram deportados em aviões militares, mas Leavitt não disse para onde. Esse é um dos principais cavalos de batalha de Trump, que promete expulsar “milhões e milhões” de estrangeiros em situação irregular, a quem ele define como “criminosos”.

Desde que voltou ao poder, o presidente republicano já declarou “emergência nacional” na fronteira com o México e enviou mais de mil soldados para a região.

Trump também assinou uma ordem executiva proibindo a concessão de cidadania americana por direito de nascimento a filhos de imigrantes em situação irregular, mas a medida foi suspensa por um tribunal de Seattle, que a chamou de “flagrantemente inconstitucional.”

Juiz bloqueia decreto de Trump que veta cidadania por nascimento

Um juiz federal de Seattle suspendeu temporariamente a ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe o direito à cidadania por nascença no país para filhos de imigrantes em situação irregular ou com visto de permanência temporário.

Segundo o jornal The New York Times, a decisão foi tomada porque o direito à cidadania para aqueles nascidos nos Estados Unidos está consagrado na Constituição.

– Esse é um decreto flagrantemente inconstitucional – afirmou o juiz John C. Coughenour sobre o decreto do republicano.

A medida anunciada pelo republicano logo após sua posse passaria a valer em 30 dias e direciona todas as agências federais a não emitirem documentos para esses menores.

Entretanto, o bloqueio da ordem é feito após 22 Estados, incluindo Arizona, Illinois, Oregon e Washington, questionarem o ato de Trump, argumentando que fere a Constituição e a jurisprudência da Suprema Corte do país.

“Apesar dos amplos poderes do presidente para definir a política de imigração, a Ordem de Retirada de Cidadania está muito além dos limites legais da autoridade do presidente”, diz um trecho de uma das ações judiciais.

Logo após o anúncio, o presidente dos EUA afirmou que vai recorrer da decisão.

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