Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

EUA: motoristas do Uber são terceirizados e não funcionários, diz agência de trabalho 

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Quarta, 15 de Maio de 2019 às 08:57, por: CdB

O conselho geral disse no memorando que os motoristas da Uber definem suas horas, possuem seus carros e estão livres para trabalhar para os concorrentes da empresa, de modo que eles não podem ser considerados funcionários sob a lei trabalhista federal.

Por Redação, com Reuters - de Washington

Motoristas do Uber são terceirizados e não funcionários, concluiu o conselho geral de uma agência de trabalho dos Estados Unidos em um memorando consultivo que é provável que tenha um peso significativo em um caso pendente contra a empresa de transporte compartilhado e pode impedir que os motoristas formem um sindicato.
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Motoristas do Uber são terceirizados e não funcionários, diz agência de trabalho dos EUA
A recomendação do consultor geral Peter Robb, que foi nomeado para o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) pelo presidente Donald Trump, foi feita em um memorando datado de 16 de abril e divulgado na terça-feira. O conselho geral disse no memorando que os motoristas da Uber definem suas horas, possuem seus carros e estão livres para trabalhar para os concorrentes da empresa, de modo que eles não podem ser considerados funcionários sob a lei trabalhista federal. Uma decisão sobre o caso deve ser feita por um diretor regional do NLRB. Os memorandos consultivos do escritório do advogado geral são geralmente aceitos nas decisões. Qualquer decisão poderia ser apelada para o conselho de cinco membros do NLRB, que também é liderado por nomeados de Trump, mas é independente do conselho geral. O memorando não afetará dezenas de ações judiciais alegando que os motoristas da Uber devem ser tratados como funcionários sob as leis salariais federais e estaduais. A Uber disse que está “focada em melhorar a qualidade e a segurança do trabalho independente, enquanto preserva a flexibilidade que motoristas nos dizem valorizar”.

Fábrica solar da Tesla

A “grande maioria” de células solares produzidas na fábrica da Tesla, em Nova York, está sendo vendida para o exterior, em vez de ser usada na marca “Solar Roof” da empresa, segundo documentos analisados pela agência inglesa de notícias Reuters. A exportação ressalta a profundidade dos problemas da Tesla nos negócios de energia solar dos Estados Unidos, que a fabricante de carros elétricos entrou em 2016 com sua controversa compra da SolarCity por US$ 2,6 bilhões. A Tesla só esporadicamente compra células solares produzidas por sua parceira na fábrica, a Panasonic, de acordo com um funcionário da fábrica solar de Buffalo falando sob condição de anonimato. O restante vai em grande parte para compradores estrangeiros, de acordo com uma carta da Panasonic a autoridades alfandegárias dos EUA, analisada pela Reuters. Quando as duas empresas anunciaram a parceria em 2016, as empresas disseram que colaborariam na produção de células e módulos e a Tesla assumiria um compromisso de longo prazo para comprar as células da Panasonic. As células são componentes que convertem a luz do sol em eletricidade; elas são combinadas para fazer painéis solares. A Tesla planejava usá-los em seu telhado solar, um sistema destinado a parecer com telhas normais. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, classificou o produto como o alicerce da estratégia por trás da aquisição - vender um estilo de vida com baixa emissão de carbono a consumidores ecologicamente conscientes que poderiam usar a energia do Solar Roof para carregar seu veículo elétrico Tesla.
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