Rio de Janeiro, 30 de Maio de 2025

EUA decidem romper contratos federais com Harvard

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Terça, 27 de Maio de 2025 às 13:01, por: CdB

A universidade argumenta que as decisões de Trump são inconstitucionais e paralisariam sua capacidade de funcionamento.

Por Redação, com CartaCapital – de Washington

O governo dos Estados Unidos prevê cancelar todos os contratos restantes com Harvard, afirmou nesta terça-feira um alto funcionário, em uma última tentativa de obrigar a universidade a se submeter a uma supervisão sem precedentes.

EUA decidem romper contratos federais com Harvard | Harvard perderá contratos federais após decisão dos EUA
Harvard perderá contratos federais após decisão dos EUA

A administração “enviará hoje uma carta às agências federais pedindo-lhes que identifiquem qualquer contrato com Harvard, e se podem ser cancelados ou redirecionados a outro lugar”, disse a fonte que pediu anonimato.

O fim dos contratos, que segundo a imprensa americana chegariam a US$ 100 milhões (R$ 566 milhões), marcaria uma ruptura dos laços comerciais entre o governo e uma instituição que, por sua vez, é a mais antiga do país e uma potência mundial da pesquisa.

A administração de Trump acusa a universidade de Cambridge de permitir o antissemitismo e de promover os valores liberais.

Harvard não permitiu que o governo controlasse a inscrição de estudantes e a contratação de professores.

Nas últimas semanas, o reduto educacional de elite viu bilhões de dólares em subsídios serem congelados. O governo também tentou pôr fim à sua capacidade de receber estudantes estrangeiros, mas uma sentença judicial o impediu.

A universidade argumenta que as decisões de Trump são inconstitucionais e paralisariam sua capacidade de funcionamento.

Estudantes estrangeiros de Harvard

Na segunda-feira, Trump prometeu seguir com sua luta. Em uma mensagem nas redes sociais, afirmou que entre os estudantes estrangeiros de Harvard havia “lunáticos radicalizados, desordeiros”.

Na semana passada, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, revogou a capacidade de Harvard de matricular estrangeiros, deixando em suspense o futuro de milhares de estudantes e o lucrativo fluxo de receitas que proporcionam.

No mês passado, havia ameaçado bloquear a matrícula de estudantes internacionais na universidade a menos que ela entregasse os registros sobre as “atividades ilegais e violentas” dos titulares de vistos.

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