A parlamentar teve uma intercorrência de saúde na tarde de quarta logo depois de proferir um discurso de cerca de seis minutos enquanto participava de sessão na CDHM. Na ocasião, o colegiado discutia, em meio ao clima de polarização que lhe é peculiar, o Projeto de Lei (PL) que impõe ao Estado brasileiro a incumbência de identificar publicamente locais utilizados para a prática de repressão política, durante a ditadura militar.
Por Redação – de Brasília
A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 89 anos, foi transferida para o quarto, após permanecer internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por mais de 48h. Ele se sentiu mal durante sessão da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial (CDHM) na Câmara dos Deputados, na quarta-feira, e foi transferida para o Hospital Sírio e Libanês, na Capital Federal.
Em boletim divulgado nesta manhã, a assessoria da deputada informou que ela já se encontra no quarto. “A deputada Luiza Erundina segue internada no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. Erundina continua bem de saúde, disposta e conversa normalmente”, diz a nota.
No tapa
A parlamentar teve uma intercorrência de saúde na tarde de quarta logo depois de proferir um discurso de cerca de seis minutos enquanto participava de sessão na CDHM. Na ocasião, o colegiado discutia, em meio ao clima de polarização que lhe é peculiar, o Projeto de Lei (PL) que impõe ao Estado brasileiro a incumbência de identificar publicamente locais utilizados para a prática de repressão política, durante a ditadura militar.
A ocorrência de saúde envolvendo a deputada se deu no mesmo dia em que outro episódio de acirramento ocorreu entre parlamentares, na Comissão de Ética. Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Janones (Avante-MG) brigaram durante um embate no Conselho de Ética, e tiveram que ser separados por assessores e policiais legislativos, antes que saíssem para as vias de fato.
“Chega de violência política. Deputada Erundina está na UTI e recebi várias denúncias de que durante a fala dela ontem alguns deputados a ofenderam”, disse Zeca Dirceu (PT-SP).