A petroleira havia iniciado preparativos no início deste ano para vender participação minoritária no polo, na costa do Rio de Janeiro, disseram as fontes, que pediram anonimato para falar sobre o tema.
Por Redação, com Reuters - do Rio de Janeiro
A Petrobras adiou planos para a venda de fatia do polo de Marlim, na Bacia de Campos, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto nesta semana, destacando os desafios que a companhia estatal enfrenta em sua tentativa de reduzir a dívida em meio à pandemia do novo coronavírus.
O campo de Garoupa, ao lado de Merlim, é uma das jóias da coroa da estatal brasileira do petróleo, Petrobras
A petroleira havia iniciado preparativos no início deste ano para vender participação minoritária no polo, na costa do Rio de Janeiro, disseram as fontes, que pediram anonimato para falar sobre o tema.
Marlim
No entanto, a estatal optou por adiar o projeto depois que a demanda por petróleo caiu em meio às medidas mundiais de isolamento para conter a disseminação do vírus, acrescentaram as fontes.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou em dezembro acreditar que poderia levantar de US$ 2 bilhões a US$ 4 bilhões com a negociação de uma fatia de Marlim. Mas isso foi antes da atual crise de demanda por petróleo, que persiste mesmo depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu a produção.
— Com o petróleo em seus níveis atuais, não faz sentido discutir um ativo tão interessante. Quando pode ser vendido depende de quando os preços se recuperarem. A ideia (de vender) não morreu — disse uma fonte da agência inglesa de notícias Reuters, com conhecimento direto do assunto.