Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Edinho Silva acredita que aprovação do presidente tende a crescer

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Terça, 08 de Julho de 2025 às 19:22, por: CdB

Para Edinho Silva, o PT tem como missão enfrentar a extrema direita e o avanço do pensamento fascista, que, segundo ele, tem se espalhado globalmente.

Por Redação – de Brasília

Novo presidente do PT, o jornalista Edinho Silva disse estar “confiante” que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará a crescer já neste segundo semestre, o que consolidará a perspectiva de reeleição e reduzirá uma possível defecção de aliados.

Edinho Silva acredita que aprovação do presidente tende a crescer | Lula apoiou a eleição de Edinho Silva para a Presidência do PT
Lula apoiou a eleição de Edinho Silva para a Presidência do PT

— O mundo político se move pela perspectiva de vitória — afirmou Silva, na primeira entrevista concedida após ser eleito para o cargo, com mais de 70% dos votos, ao diário conservador Valor Econômico.

Em linha com as últimas pesquisas, que atestam o melhor desempenho do presidente Lula, e aos esforços do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira; além de muito próximo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Edinho Silva reconhece o momento negativo para o governo, mas acredita que a entrega de resultados será decisiva.

— A comparação dos resultados do governo Lula com o governo Bolsonaro é uma coisa impressionante. A gente tem que fazer a sociedade enxergar esses resultados — observou.

 

Neofascismo

Para Edinho Silva, o PT tem como missão enfrentar a extrema direita e o avanço do pensamento fascista, que, segundo ele, tem se espalhado globalmente.

— A tentativa de golpe no 8 de janeiro teve concepções fascistas, uma organização planejou matar o presidente da República, o vice e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral — afirmou.

Silva se compromete a tornar o PT um partido forte e organizado para garantir a consolidação da democracia e já articula os palanques estaduais para 2026. A estratégia, segundo ele, é ouvir aliados e estabelecer um diagnóstico “Estado por Estado”, visando à manutenção da frente ampla que elegeu Lula em 2022.

— Onde o PT tiver condições de fazer disputa, teremos candidatos. Onde não tiver, temos que priorizar o diálogo com nossos aliados históricos — concluiu.

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