Entre os auxiliares mais próximos do presidente Lula, também estiveram no encontro o chefe de Gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola como é conhecido; além do fotógrafo pessoal do presidente, Ricardo Stuckert, secretário de Audiovisual, e o seu chefe, titular da Secom, o publicitário Sidônio Palmeira.
Por Redação – de Brasília
Prestes a completar 79 anos no próximo domingo, com mais de sete décadas de militância política, o ex-ministro José Dirceu (PT) reuniu, na noite passada, desde integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva a líderes do Congresso, incluindo o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), em um restaurante na Capital Federal. Compareceram ao concorrido jantar ao menos 11 ministros do governo, entre eles Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Sidônio Palmeira (Secom), Esther Dweck (Gestão); além dos líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), também estava entre os convidados.
Entre os auxiliares mais próximos do presidente Lula, também estiveram no encontro o chefe de Gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola como é conhecido; além do fotógrafo pessoal do presidente, Ricardo Stuckert, secretário de Audiovisual, e o seu chefe, titular da Secom, o publicitário Sidônio Palmeira.
Discurso
Não faltaram também integrantes do chamado ‘Centrão’, que integra a base aliada ao presidente no Congresso. Entre eles, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), o atual segundo vice-presidente da Casa, Elmar Nascimento (União Brasil-BA); além do líder da maioria no Congresso, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA). Perto das 22h, Dirceu subiu ao palco e fez um discurso, no qual afirmou que a democracia está ameaçada por aqueles que, “na aliança com o bolsonarismo, vão aos Estados Unidos pregar a traição nacional e a intervenção dos EUA e das big techs nos assuntos internos nacionais”.
— Quando se fala do terceiro governo do presidente Lula, estamos falando de um governo sitiado pela conjuntura internacional, que nos impõe, em primeiro lugar, a aliança política com todos aqueles que defendem a soberania, a democracia e o estado de bem-estar social — pontuou.
Disputa
Para Dirceu, ainda em seu pronunciamento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não é alternativa ao bolsonarismo, mas “o próprio bolsonarismo”, o que amplia a necessidade da defesa do governo petista.
— Fomos capazes de tirar Lula da prisão e eleger ele presidente. Seremos capazes de novo de sustentar o governo Lula, fazer essa disputa política e vencer em 2026 — concluiu.