Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2025

CPMI das Fake News avalia pistas sobre atuação de Bolsonaro

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Terça, 24 de Dezembro de 2019 às 10:02, por: CdB

Na volta das férias, a partir 1º de fevereiro, uma das primeiras ações do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA) será a reunião com a relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA).

 
Por Redação - de Brasília
  O depoimento da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPMI das Fake News, em curso no Congresso, deixou uma série de pistas para os seus integrantes, deputados e senadores, seguirem após o recesso parlamentar. Ao denunciar a existência de uma “milícia digital”, formada por integrantes da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Hasselmann abriu uma fissura progressiva na base aliada ao governo.
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Hasselmann alega que além de fake news, difamações também são disseminadas e que "não apanhará e ficará quieta"
Na volta das férias, a partir 1º de fevereiro, uma das primeiras ações do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA) será a reunião com a relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), para definir se convocará para prestar depoimentos os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), segundo filho do presidente, o ’02’. A votação dos requerimentos sobre a ida deles ao Congresso está na pauta da primeira sessão da comissão. Mas a CPMI não parece coesa nas tomadas de decisão, segundo observadores da mídia conservadora. Alguns avaliam que a comissão está fragmentada, diante de fatos ainda em progresso no Parlamento.

Gabinete

Um deles é a permanência, ou não, do deputado Eduardo Bolsonaro (SP) na liderança do PSL, a partir do ano que vem. Sem a presença dele no cargo, outros quatro aliados que integram a CPMI serão devidamente afastados o que pode alterar o equilíbrio de forças no plenário. O estrago deixado por Hasselmann (PSL-SP) levará a CPMI, ainda, a buscar o grupo que ficou conhecido como "gabinete do ódio", que funcionaria no Palácio do Planalto. Segundo ela, uma rede de assessores, comandada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro, seria encarregada de promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família e adversários do governo. — Carlos e Eduardo são os cabeças, os mentores — afirmou a deputada aos integrantes da CPMI. Tanto o presidente quanto seus filhos negam a existência do grupo.
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