A decisão de Petrobras de elevar os preços pegou o setor de surpresa, segundo o executivo. Na quinta-feira; além do gás de cozinha, a estatal também anunciou alta de 18,8% na gasolina e 24,9% no óleo diesel, o que provocou filas em postos de combustíveis de todo o país.
Por Redação - de São Paulo
O aumento de 16,1% aplicado pela Petrobras no gás de cozinha desde a última sexta-feira já chega aos consumidores de todo o país. No Estado de São Paulo, o mais populoso, o preço médio do botijão é de R$ 150 e os revendedores estão parcelando o valor em até dez vezes no cartão de crédito, disse Robson Carneiro dos Santos, presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sergás), a jornalistas.
O gás de cozinha é item básico na cesta de compras da maioria dos brasileiros, e fica mais caro agora
A decisão de Petrobras de elevar os preços pegou o setor de surpresa, segundo o executivo. Na quinta-feira; além do gás de cozinha, a estatal também anunciou alta de 18,8% na gasolina e 24,9% no óleo diesel, o que provocou filas em postos de combustíveis de todo o país.
Novidade
De acordo com Santos, não houve longas filas em busca de gás na capital paulista, como se via anteriormente, porque o aumento foi de "sopetão". Além disso, o sindicalista atribui a baixa procura à queda no poder de compra dos consumidores, que vem ocorrendo desde 2014 e piorou com a pandemia.
Para não perder clientes, as revendedoras estão parcelando o valor do botijão no cartão de crédito em até dez vezes.
— Estamos nos reinventando. Hoje, a gente vende o gás parcelado, em seis vezes, ou em até dez vezes no cartão. É absurdo, uma coisa que você tem que usar de 30 em 30 dias — concluiu.