As sentenças, para os membros remanescentes do secretariado das Farc, são as primeiras punições individuais anunciadas pela Jurisdição Especial para a Paz.
Por Redação, com Reuters – de Bogotá
Um tribunal especial colombiano criado sob os termos de um acordo de paz de 2016 condenou na terça-feira sete ex-líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) a uma pena máxima de oito anos de trabalho de reparação por seu papel em sequestros.

As sentenças, para os membros remanescentes do secretariado das Farc, são as primeiras punições individuais anunciadas pela Jurisdição Especial para a Paz (JEP), que está julgando líderes das Farc e militares por sua participação em crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Vítimas
– As sentenças e as ações que são anunciadas nesta terça-feira marcam uma nova fase processual, agora que as restrições efetivas aos direitos dos responsáveis serão acompanhadas por um trabalho de reparação às vítimas, comunidades e suas regiões – disse o presidente da JEP, Alejandro Ramelli, a jornalistas antes da leitura da decisão.
– Por mais de cinco décadas, o passado governou nosso presente. Hoje, rompemos esse ciclo – acrescentou Ramelli.
Os condenados foram o ex-líder máximo das Farc Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, e os membros do secretariado Pablo Catatumbo, Pastor Alape, Milton de Jesús Toncel, Jaime Alberto Parra, conhecido como “o médico”, Julián Gallo Cubillos, conhecido como “Carlos Antonio Lozada” e Rodrigo Granda.