Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Caso George Floyd tem julgamento adiado nos EUA

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Segunda, 08 de Março de 2021 às 11:06, por: CdB

 

O adiamento é para o juiz verificar uma ordem de última hora de um tribunal superior para reconsiderar o acréscimo de uma acusação de homicídio adicional, segundo noticiou à agência inglesa de notícias Reuters.

Por Redação, com Sputnik - de Washington
O julgamento do ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin pela morte de George Floyd foi adiado até pelo menos a manhã de terça-feira.
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Manifestantes erguem a bandeira do Black Lives Matter durante protesto por justiça para George Floyd, em St. Paul, Minnesota
O adiamento é para o juiz verificar uma ordem de última hora de um tribunal superior para reconsiderar o acréscimo de uma acusação de homicídio adicional, segundo noticiou à agência inglesa de notícias Reuters. O processo estava programado para começar na manhã desta seguna para o julgamento de Chauvin, mas o juiz Peter Cahill adiou até pelo menos terça-feira o início do procedimento. O julgamento para avaliar as acusações de homicídio está sendo visto como um referendo sobre a violência policial contra os negros americanos. Cahill, juiz do tribunal distrital do condado de Hennepin, reservou três semanas apenas para a escolha do júri, ciente das dificuldades para encontrar cidadãos imparciais em um caso que causou comoção no país e no qual uma imagem da vítima, uma selfie de Floyd sorrindo, tornou-se um ícone internacional de justiça racial. Eric Nelson, o principal advogado de Chauvin, disse ao tribunal na manhã desta segunda-feira que Chauvin em breve pediria à Suprema Corte de Minnesota que anulasse a ordem do outro tribunal, um processo que pode levar semanas. Os promotores do gabinete do procurador-geral de Minnesota pediram ao tribunal para adiar a seleção do júri até que a questão fosse resolvida. – Não estamos fazendo isso para interferir, para desacelerar, mas é um assunto muito importante – disse Matthew Frank, procurador-geral assistente, ao tribunal. Os promotores temem que a escolha de um júri quando o número de acusações ainda não foi resolvido possa tornar mais fácil para Chauvin apelar de um veredicto mais tarde, disse Frank.  
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