Diante os ataques de Zambelli à democracia, o TSE suspendeu as redes da deputada em 1º de novembro, embora Moraes as tenha devolvido neste mês, mantida a multa de R$ 20 mil se houver publicações contra a democracia.
Por Redação - de Brasília
Processada no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Eleitoral (TSE) por divulgar notícias falsas contra as últimas eleições, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu ao ministro Alexandre de Moraes uma espécie de trégua. Zambelli, que foi uma das principais aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz agora que ele deveria ter sido claro ao pedir o fim dos atos golpistas nos quartéis e deveria estar no Brasil para liderar a oposição. Segundo afirma a parlamentar, os discursos da direita podem, sim, ter levado aos ataques terroristas levados adiante na tentativa de golpe frustrada em 8 de janeiro.

— Depois do dia 8, estou sendo bem mais cuidadosa para não ter mais pessoas se enganando. A gente está em outro patamar, agora não é hora de bater no STF — arrega.
Diante os ataques de Zambelli à democracia, o TSE suspendeu as redes da deputada em 1º de novembro, embora Moraes as tenha devolvido neste mês, mantida a multa de R$ 20 mil se houver publicações contra a democracia.
Novo alvo
Na esfera criminal, no entanto, Zambelli foi frustrada no STF, que rejeitou recurso da deputada e manteve seu porte de armas suspenso. O processo decorre do episódio na véspera do segundo turno, quando Zambelli apontou uma pistola para um homem com quem discutiu nos Jardins, em São Paulo. Ela foi denunciada por porte ilegal.
— Tenho dito que, como deputada, minha briga não pode ser a mesma da legislatura passada. Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo, qualquer um que os atacasse tinha que virar um alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula — afastou-se.