Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

Candidato a presidente do PT propõe debate sobre presidencialismo

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Terça, 10 de Junho de 2025 às 21:08, por: CdB

Edinho Silva argumentou que, desde o governo Temer, uma parte essencial do poder presidencial foi transferida para o Congresso, criando uma contradição estrutural e institucional no modelo de governo.

Por Redação – de São Paulo

Candidato à Presidência Nacional do PT, o ex-ministro Edinho Silva levantou questionamentos sobre o atual modelo de governo no Brasil, ao participar de programa na internet. O petista histórico afirmou ser “hipocrisia dizer que o Brasil é presidencialista” e propôs um amplo debate sobre o sistema de governo do país.

Candidato a presidente do PT propõe debate sobre presidencialismo | O ex-prefeito Edinho Silva coordenou a campanha do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no campo da Comunicação Social
O ex-prefeito Edinho Silva coordenou a campanha do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no campo da Comunicação Social

Edinho Silva argumentou que, desde o governo Temer, uma parte essencial do poder presidencial foi transferida para o Congresso, criando uma contradição estrutural e institucional no modelo de governo.

Diante dessa situação, o candidato à presidência do PT sugeriu a realização de um novo plebiscito para que a população defina o modelo de governo.

— Que o Brasil debata, que a gente volte a fazer plebiscito, que a população defina o modelo de governo porque nós plebiscitamos e o Brasil escolheu o presidencialismo — propôs.

 

Debate

O pré-candidato às eleições internas no PT, que conta com o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltou, ainda, que a atual configuração de Poder tem levado o Judiciário a ser constantemente chamado para arbitrar questões entre o Executivo e o Legislativo.

— O judiciário é chamado para arbitrar porque você tem uma contradição estrutural e institucional no modelo de governo — acrescentou.

Edinho Silva, no entanto, posicionou-se contrário ao semipresidencialismo, uma vez que o país, segundo afirmou, não pode viver em uma situação hipócrita. O candidato petista argumenta que é necessário um debate franco sobre o sistema de governo para resolver as contradições atuais e definir um modelo claro e eficiente para o país.

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