Na entrevista inicial, Bolsonaro admitiu, claramente, que poderia apoiá-la, desde que fosse nomeado para um cargo-chave na administração, caso fosse eleita.
Por Redação – de Brasília
Embora tenha dito, em entrevista ao canal norte-americano de TV CNN, na véspera, que poderia apoiar a candidatura da mulher, Michelle, ao Planalto se ela o nomeasse para a Casa Civil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta manhã, que alimenta o desejo da ex-primeira-dama de ocupar o cargo que já foi do marido.

Na entrevista inicial, Bolsonaro admitiu, claramente, que poderia apoiá-la, desde que fosse nomeado para um cargo-chave na administração, caso fosse eleita.
— Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser — admitiu.
Especulação
Bolsonaro também sugeriu outros potenciais nomes para o cargo, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho ’03’, como é conhecido, que classificou como um “excelente articulador político”. O ex-presidente ainda sugeriu que o cantor Gusttavo Lima, que demonstrou interesse na política, poderia ser candidato ao Senado antes de tentar a Presidência.
— Ele tem idade e popularidade, mas, o resto, a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda — avaliou.
Mas, após levantar a possibilidade de levar o nome de Michelle Bolsonaro a disputar a eleição de 2026 à Presidência, o ex-mandatário neofascista recuou da própria especulação. Aos repórteres, logo depois, ele explicou não haver nada negociado para que Michelle seja candidata ao Planalto. Ela é “candidata ao Senado”, concluiu.