Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Bolsonaro, em apoio a Guedes, diz que fica apenas na torcida contra o dólar

Arquivado em:
Terça, 26 de Novembro de 2019 às 13:02, por: CdB

Em entrevista em Washington na véspera, Guedes afirmou que não está preocupado com a alta do dólar, que na segunda-feira chegou a R$ 4,21. Guedes disse ainda que o país precisará se acostumar com uma taxa de juros mais baixa e um dólar mais alto.

 
Por Redação - de Brasília
  O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta terça-feira, que continua a torcer para que o dólar caia. Mas acrescentou que a moeda norte-americana em alta tem vantagens e desvantagens e que acata a posição defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o câmbio.
bolsonaroauditoria.jpg
Bolsonaro (sem partido) diz também que torce para que as taxas de juros caiam, nos próximos meses
Em entrevista em Washington na véspera, Guedes afirmou que não está preocupado com a alta do dólar, que na segunda-feira chegou a R$ 4,21. Guedes disse ainda que o país precisará se acostumar com uma taxa de juros mais baixa e um dólar mais alto. — Vi, ouvi e se ele falou está falado. Espero que caia, torço, torço para que caia a taxa Selic, que aumente nossa credibilidade diante do mundo, agora a economia, é como eu disse, eu sou técnico de futebol. Quem entra em campo são os 22 ministros. Paulo Guedes está jogando na economia — disse Bolsonaro ao ser perguntado se havia visto as declarações de seu ministro, ao sair do Palácio da Alvorada nesta manhã.

Prejuízos

Logo depois da entrevista do presidente, o dólar voltou a subir, superando R$ 4,25 — um recorde—, com a reação do mercado à declaração de Guedes de que o câmbio de equilíbrio “tende a ir para um lugar mais alto”. O presidente disse ainda que há prós e contras no fato de a moeda norte-americana estar alta, mas não chegou a apresentar quais seriam os benefícios e os prejuízos do aumento do dólar. Na semana passada, Bolsonaro já havia declarado que gostaria de ver o dólar abaixo de R$ 4, mas atribuiu a alta a fatores externos, como a disputa comercial entre China e Estados Unidos.
Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo