Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Bancos privados registram lucro histórico, durante a pandemia

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Quinta, 04 de Novembro de 2021 às 14:00, por: CdB

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do grande banco alcançou 22,4%, a maior da história das instituições, que aprovou a distribuição de R$ 3 bilhões aos acionistas. O Bradesco deve apresentar seus números ao final do pregão da Bolsa de Valores, na tarde desta quinta-feira. A expectativa também é positiva em relação ao trimestre anterior.

Por Redação, com RBA - de São Paulo
Dois dos três maiores bancos privados em atividade no país, Santander e Itaú Unibanco divulgaram na última semana seus balanços do terceiro trimestre com o registro de lucros históricos. Enquanto a fome e a miséria crescem, eles permanecem imunes à crise e ampliam o faturamento, em plena pandemia de covid-19.
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Os bancos e as instituições do mundo financeiro são dos poucos setores que vêm apresentando lucros bilionários em seus balanços, como se a crise social e econômica ocorresse em outro planeta
De acordo com dados apresentados na última terça-feira, o Itaú teve alta de 34,8% no lucro do terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, foi de R$ 6,779 bilhões. As despesas operacionais do banco subiram apenas 1% em relação ao ano anterior, apesar da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 10,25% no acumulado de 12 meses até setembro.

Expectativa

Na semana passada, o espanhol Santander havia divulgado lucro de R$ 4,27 bilhões no trimestre, uma alta de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação com o 2º trimestre, o crescimento foi de 4,1%. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido alcançou 22,4%, a maior da história do banco, que aprovou a distribuição de R$ 3 bilhões aos acionistas. O Bradesco deve apresentar seus números ao final do pregão da Bolsa de Valores, na tarde desta quinta-feira. A expectativa também é positiva em relação ao trimestre anterior. Menos de uma semana após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar a pandemia de covid-19, o governo brasileiro liberou R$ 3,2 trilhões para os bancos renegociarem prazos para os créditos já concedidos.
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