Após uma busca de dois anos pelas caixas pretas do A330, investigadores franceses descobriram que os pilotos lidaram mal com a perda temporária de dados dos sensores, que ficaram congelados, e levaram a aeronave de 205 toneladas para um estol aerodinâmico, ou queda livre, sem responder aos alertas.
Por Redação, com Reuters - de Paris
Mais de 13 anos depois que um avião da Air France caiu no oceano Atlântico, matando todas as 228 pessoas a bordo, a companhia aérea e a fabricante de aeronaves francesa Airbus serão julgadas em um tribunal de Paris na próxima semana com parentes buscando "luz no fim de um longo túnel".
Após uma busca de dois anos pelas caixas pretas do A330, investigadores franceses descobriram que os pilotos lidaram mal com a perda temporária de dados dos sensores, que ficaram congelados, e levaram a aeronave de 205 toneladas para um estol aerodinâmico, ou queda livre, sem responder aos alertas.
Mas a agência de acidentes BEA também divulgou que a Air France havia expressado preocupações sobre o aumento dos incidentes de congelamento antes do acidente e começou a receber sondas de velocidade aprimoradas. Especialistas dizem que os papéis relativos do erro do piloto ou do sensor, bem como exibições erráticas ou fadiga, serão fundamentais para o julgamento histórico.
A audiência de abertura na segunda-feira marcará a primeira vez que empresas francesas serão diretamente julgadas por "homicídio involuntário" após um acidente aéreo, em vez de indivíduos.