Nessa etapa do projeto de transposição das águas do São Francisco, será necessária a mobilização de prefeitos e governadores no sentido de elaborar e apresentar planos com vistas ao uso da água para fins que extrapolam o consumo humano.
Por Redação, com ABr – de Brasília
Com a conclusão das obras de transposição, o fornecimento de águas do Rio São Francisco será cada vez maior, com destinos que vão além do consumo humano. As novas adutoras, canais e barragens terão como destino irrigação e produção de alimentos; além de setores como o do turismo e o industrial, disse nesta quinta-feira o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Nessa etapa do projeto de transposição das águas do São Francisco, será necessária a mobilização de prefeitos e governadores no sentido de elaborar e apresentar planos com vistas ao uso da água para fins que extrapolam o consumo humano. Estão previstos mais R$ 12 bilhões em recursos para o Eixo Água para Todos, segundo o ministro.
— Os governos Lula e Dilma já haviam investido R$ 12 bilhões para garantir a transposição. Agora são mais R$ 12 bilhões para uma série de canais; para a revitalização de bacias e de adutoras em todo nordeste brasileiro, beneficiando mais de 12 milhões de pessoas — afirmou Góes.
Serviço
De acordo com o ministro, já foi implantado no eixo norte um complexo de equipamentos capazes de bombear a água para mais localidades.
— O projeto prevê, ao todo, quatro conjuntos de bombas. Demos agora ordem de serviço para implantar um segundo conjunto de bombas. Isso vai dobrar a quantidade de água a ser fornecida para o semiárido. E, daqui a uns anos, vai se implantar outros conjuntos de bombas. Na medida em que vai aumentando a demanda, não só para o consumo humano, mas para a produção de alimentos, mais água vai sendo disponibilizada — acrescentou.
Para ampliar cada vez mais as regiões com acesso às águas fornecidas pelo empreendimento, o ministro tem contatado prefeitos e governadores, na busca por parcerias.
— Eles (prefeitos e governadores) precisam ter os seus planos regionais, municipais, interestaduais bem definidos para o uso da água, além do consumo humano. A transposição está concluída e, agora, poderemos disponibilizar cada vez mais água — concluiu.