A operação teve por objetivo desarticular núcleo criminoso com atuação voltada ao tráfico de drogas e delitos patrimoniais violentos nas cidades acima citadas.

Também foi identificado que diversos homicídios foram praticados na região em decorrência da disputa por pontos de venda de droga.

O local é apontado como um dos principais pontos de receptação de materiais furtados de concessionárias de serviços públicos da região.

A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru.

Fogel estava detido na Rússia desde agosto de 2021 e cumpria uma pena de 14 anos por tráfico de drogas após ser preso no aeroporto Sheremetyevo de Moscou, com 17 gramas de maconha em sua bagagem.

As investigações foram iniciadas pela PF após a prisão em flagrante, realizada pela Polícia Militar de Minas Gerais, de pai e filho, responsáveis por um carregamento de quase 900 kg de maconha armazenado em um galpão alugado em Uberlândia.

Policiais federais localizaram o homem, cuja identidade não foi divulgada. Ele usava nome falso e constantemente realizava procedimentos estéticos para mudar sua aparência e dificultar sua localização, após uma fuga de 2022.

De acordo com os agentes, a Operação Tentáculos foi realizada para reprimir o tráfico de drogas, bem como outros crimes, na cidade de Quissamã. Os alvos da ação são integrantes de uma organização criminosa que atua na região.

Nainggolan foi preso no âmbito de uma operação que também executou mais de 30 mandados de busca e apreensão na província de Antuérpia, em Bruxelas e na periferia da capital belga e terminou com vários detidos.

A operação visa combater o grupo responsável por um esquema de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, adulteração de veículos e crimes ambientais.

As diligências realizadas evidenciaram a participação de três outros indivíduos na conduta criminosa tipificada como tráfico internacional de drogas, com funções e responsabilidades bem distintas entre cada um.

O grupo, segundo a corporação, movimentaria recursos com remessas de valores inclusive para a Colômbia, onde reside um dos suspeitos, para o pagamento das drogas.

Os alvos da operação responderão por tráfico de drogas, associação ao tráfico e financiamento do tráfico de drogas, além de outras infrações correlatas, cujas penas máximas ultrapassam 20 anos de reclusão.

No decorrer da investigação, foram identificados o comprador da carga, o fornecedor da droga e o transportador. O modus operandi dos envolvidos consistia em utilizar carros com placas clonadas para burlar a fiscalização policial.

Durante a Operação Barões do Arcanjo, foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, oito medidas cautelares diversas da prisão, 47 mandados de busca e apreensão e o sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados.

A traficante foi localizada durante uma ação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra diversos alvos. Contra a mulher existia um mandado de prisão preventiva em aberto.

A avaliação da Polícia Civil apontou que, ao longo de dois anos, o grupo movimentou cerca de R$ 70 milhões em “recursos obtidos com os crimes de tráfico de drogas e extorsão praticada por meio de falsos sequestros”.

De janeiro a 19 de setembro deste ano, já foram presas por tráfico de drogas, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, 413 pessoas, 40% a mais, se comparado com o mesmo período de 2023.

Durante o patrulhamento, os agentes avistaram suspeitos em posse de material entorpecente e arma de fogo, também realizando a venda de drogas no local. Ao avisarem os policiais, os criminosos tentaram fugir, mas logo foram localizados e presos.

Os envolvidos poderão responder, cada um na medida da sua culpabilidade, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.