Dando início a uma revisão, o governo determinou que as agências examinassem os contratos de Musk como preparação para uma possível retaliação contra o empresário e suas empresas, disseram essas fontes.

O objetivo é elevar o número de satélites em operação de 4,4 mil para um total de 12 mil, ampliando ainda mais sua cobertura no território brasileiro.

“Meu sistema Starlink é a espinha dorsal do Exército ucraniano. Toda a linha de frente deles entraria em colapso se eu o desligasse", escreveu Musk, em sua rede social. O bilionário disse estar "enojado" com a perspectiva de "anos de carnificina em um impasse do qual a Ucrânia inevitavelmente emergirá como perdedora".

As declarações foram feitas a jornalistas após evento de lançamento do programa ‘Acessa Crédito Telecom’, que tem como objetivo expandir as redes de banda larga fixa no Brasil. No dia do retorno da plataforma, a rede X afirmou que o serviço foi restaurado de maneira “inadvertida e temporária”.

Empresa francesa alega ter capacidade para operar o dobro de satélites que a companhia de Elon Musk. A E-Space recebeu permissão para operar um sistema com 8.640 satélites.

A decisão do STF ordena a suspensão do X até que a empresa designe um representante legal no Brasil e quite as multas acumuladas nos últimos meses por não ter removido perfis com conteúdo golpista.

O plano apoiado pelo Estado é uma das respostas da China à Starlink, a crescente constelação de banda larga comercial da SpaceX, que tem cerca de 5,5 mil satélites LEO no espaço para fornecer Internet.

O ministro do Supremo, então, determinou a inclusão de Musk no inquérito que investiga as milícias digitais e determinou a instauração de um inquérito e que se tome depoimento de representantes da rede social no Brasil.

No final de outubro, Musk disse que a sua empresa SpaceX, que opera a Starlink, apoiaria as comunicações com grupos de ajuda internacionalmente reconhecidos em Gaza durante um apagão telefônico e de Internet no enclave.

O ministro anunciou sua intenção de cortar os laços com a Starlink após a decisão do empresário de fornecer esses sistemas de Internet via satélite ao território palestino, temendo que seja usado para "atividades terroristas".

Musk alertou às autoridades norte-americanas que já não estava mais suportando o peso do financiamento de seus terminais e serviços de comunicação na Ucrânia. A correspondência enviada ao Pentágono relatava custos superiores a US$ 80 milhões apenas neste ano.